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Acesso em 23/11/2024 às 07h19.

Agrônomos sugerem mudanças em Receituário Agronômico

18 de março de 2011, às 16h25 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Imagem da reunião na AREA A Areac (Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel) reuniu em sua sede social e recreativa, na noite de quinta-feira (17), profissionais da área e representantes de empresas de planejamento agropecuário, revenda de insumos, Emater, cooperativas e profissionais autônomos, para discutir uma questão que anda tirando o sono e causando problemas, principalmente aos profissionais da agronomia: o Receituário Agronômico, espinha dorsal do Siagro (Sistema de Monitoramento do Comércio e Uso de Agrotóxicos do Estado do Paraná).

As falhas mais comuns observadas no receituário foram apresentadas por Nei Omar Heiden de Araújo, engenheiro agrônomo da Divisão de Fiscalização de Insumo e Serviços Agrícolas, da Seab.

O CREA-PR participou ativamente das discussões por intermédio dos engenheiros agrônomos Daniel Galafassi, conselheiro do CREA-PR e de Andréa Mörchbächer, inspetora da regional do CREA-PR em Cascavel.

Desde a entrada em vigor da nova legislação, muitas dificuldades têm surgido, principalmente no que tange ao correto preenchimento do receituário. Uma das sugestões apresentadas na ocasião foi a mudança da legislação.

Hoje, o receituário agronômico é feito por meio do sistema on line, via Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento em parceria com o CREA-PR. Inclusive os dois órgãos se uniram e lançaram ainda no ano passado um manual orientativo. Com base no receituário, a Seab procede a fiscalização. Vários erros têm sido detectados pelos profissionais, envolvendo a emissão das receitas, principalmente com falhas no diagnóstico. “O problema tem gerado uma demanda grande de denúncias de irregularidades apresentadas pela Seab ao CREA-PR, ocasionando o encaminhamento à Comissão de Ética. Conforme os agrônomos, outra situação verificada é a falta de registro de determinados produtos. “A canola, por exemplo, não conta com nenhum produto da faixa de inseticida e herbicida, dificultando o trabalho do profissional e causando prejuízo ao produtor”, comenta Galafassi.

O principal objetivo do Receituário Agronômico é orientar o uso racional de agrotóxicos, para minimizar o risco e evitar a aplicação desnecessária. O diagnóstico é pré-requisito essencial para a prescrição da receita.

Agricultores só poderão adquirir e utilizar o agrotóxico com a devida orientação do profissional habilitado, com emissão do respectivo receituário.

As discussões durante o encontro promovido pela Areac vão resultar na elaboração de um documento a ser entregue no mês de abril para o Grupo de Trabalho de Agrotóxicos ligado ao CREA-PR.

Segundo Milton Locatelli, presidente da entidade de classe, a Areac cumpra a sua finalidade de orientar a categoria e buscar uma solução para questões importantes inseridas dentro do cotidiano do agrônomo.


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