Salário mínimo profissional será abordado em palestra em Foz do Iguaçu
28 de julho de 2011, às 18h34 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Na terça-feira (2), às 14h30, a Comissão de Valorização Profissional do CREA-PR promove no Hotel Recanto, em Foz do Iguaçu, a palestra “Salário Mínimo Profissional e Ações de Valorização Profissional”, ministrada pelo presidente do Senge-PR, engenheiro civil Ulisses Kaniak e pela procurado jurídica do Senge-PR, Adriana Frazão.
Segundo o presidente da Comissão, técnico industrial modalidade elétrica Joel Correa Simão, a intenção é alertar os profissionais sobre a importância de exigir que as empresas, sejam elas públicas ou privadas, paguem os salários corretos determinados por lei para a área de engenharia. “O pagamento errado dos honorários profissionais é uma situação recorrente no Estado, fato que tentamos eliminar pautando fiscalizações em empresas com engenheiros em seu quadro técnico”, diz, citando como bom exemplo a Copel, que regularizou com base na lei os salários dos engenheiros e técnicos que atuam dentro da Companhia. Foram convidadas para o evento representantes da Itaipu, de Furnas, da Associação dos Engenheiros de Foz do Iguaçu, entre outros, a fim de instruir acerca da base legal que regulamenta o assunto.
A palestra abordará o tema sob três aspectos: jurídico (com a atual situação de entendimento da lei 4950-A nas diversas esferas do Poder Judiciário), político (com as ameaças àquela lei vindas do Congresso Nacional e a atuação das entidades a esse respeito) e sindical (com as ações de valorização que o Senge-PR tem encabeçado).
“Hoje, falar em valorização profissional no âmbito do Sistema CONFEA/CREA implica em diversas formas de abordagem interligadas, que fazem parte da linha de atuação do Senge-PR. Vamos discorrer sobre a defesa da aplicação da lei que garante o piso profissional, na política que diz respeito não só a garantir a continuidade da lei para os trabalhadores que seguem o regime da CLT, mas ampliar para os estatutários e buscar também junto ao poder público federal, estadual e municipal o reconhecimento da importância de remunerar bem para manter um quadro técnico qualificado na importante e nobre tarefa de planejar e fiscalizar obras públicas”, fala o presidente do Senge-PR, Ulisses Kaniak. “Além disso, trataremos de estudos que demonstram que profissionais valorizados são sinônimo de obras bem acabadas e menos necessidade de retrabalho, que tanto custa aos cofres públicos, bem como sobre a conscientização da sociedade para o papel fundamental das nossas profissões na promoção de um desenvolvimento contínuo e sustentável do país”, completa.
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