Maioria das cidades na região de Cianorte e Umuarama não possui saneamento básico
10 de agosto de 2011, às 13h49 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
É o que confirma um levantamento feito pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Paraná (CREA-PR). A falta de saneamento básico e a necessidade da duplicação da PR 323 serão os dois principais temas discutidos na Agenda Parlamentar que será realizada amanhã (quinta-feira) em Cianorte. O evento será às 14 horas no anfiteatro do Paço Municipal. “Discutir esses dois assunto é essencial para que estas duas regiões continuem se desenvolvendo” comenta o gerente regional do CREA-PR/Maringá, Edgar Tsuzuki.
Com base em um diagnóstico prático – Elaboração dos Estudos Básicos de Desenvolvimento Regional (EBDR), foi detectado o principal problema de cada região do Paraná. Em Cianorte e Umuarama, a falta de saneamento básico e o perigo da PR 323, como está hoje, são os dois grandes problemas da região.
“Tirando as duas cidades de Cianorte e Umuarama, são poucas as cidades que possuem coleta e tratamento de esgoto. Mais da metade dessas cidades menores possuem somente fossa”, comenta o engenheiro civil Celso Massaoka, que participa da elaboração do estudo. Ele informa que além de mostrar o retrato da região hoje, o estudo tem como objetivo mostrar ao poder público que existe uma verba destinada a instalação deste tipo de serviço básico. “A Funasa fornece a municípios de até 50 mil habitantes um projeto completo para rede e tratamento de esgoto. Mas as prefeituras precisam solicitar”, explica o engenheiro.
Durante a Agenda Parlamentar, um representante da Caixa Econômica Federal irá ministrar uma palestra técnica, com o objetivo de apresentar aos gestores como é possível reduzir prazos de tramitação dos processos que utilizam recursos provenientes do Orçamento Geral da União (OGU), conseguindo obter esses recursos de forma mais ágil.
Agenda Parlamentar
Nas edições anteriores, somados 2009 e 2010, cerca de 300 municípios do Paraná foram contemplados com o programa. O objetivo, agora, é abranger os 399 municípios. Além disso, simultaneamente, buscar envolver todo o poder público: vereadores, deputados, senadores, governadores, prefeitos, secretários e ministros. O que antes não acontecia, já que se envolviam no programa apenas autoridades políticas municipais.
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