Empresa londrinense de Engenharia conserta equipamentos hospitalares em ação voluntária
Com a paralisação de serviços e diminuição de demanda, empresa resolveu ajudar hospitais da região no combate ao Coronavírus18 de maio de 2020, às 17h06 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Em Londrina, uma empresa que está há 20 anos no mercado tomou a iniciativa de consertar equipamentos hospitalares da região. Quem explica como a ação começou é o Engenheiro Eletricista e Gerente Industrial da empresa Aceno, Leandro Borini Lone. “Por causa da pandemia, nossas vendas praticamente paralisaram, assim como boa parte dos vários setores das indústrias. Ficamos com tempo ocioso e, já que estamos com funcionários na empresa, tomamos a decisão de ajudar”, diz.
A partir daí, contatos foram feitos com diversas entidades e profissionais envolvidos na área de saúde, até que as demandas começaram a surgir. “Realizamos a manutenção de vários equipamentos médicos, entre eles, ventiladores, monitores multiparamétricos, bombas infusoras e oxímetros”, exemplifica. Lone explica que a maioria destes equipamentos é essencial dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que torna seu funcionamento imprescindível no tratamento de pacientes graves. Outros aparelhos também passaram pelas mãos dos engenheiros. “Recebemos três incubadoras de recém-nascido e ultrassons. Estes não são necessariamente fundamentais em uma UTI, mas são importantes em outros processos”, acrescenta.
O trabalho começou em abril. No total, foram consertados seis ventiladores de um hospital de Rolândia, dois ventiladores de Londrina – demandados pela Secretaria Municipal de Saúde -, seis monitores paramétricos para hospitais de Rolândia e outros dois para hospitais de Londrina.
“Nossa prioridade foi liberar aqueles que tinham maior prioridade, como os ventiladores. Fizemos toda a manutenção de eletroeletrônica. Muitos aparelhos estavam encostados em unidades e precisavam da manutenção devido a esse momento de urgência”, diz. Ainda há alguns equipamentos na empresa, que estão à espera da compra ou entrega de peças de reposição. “Alguns oxímetros precisam de sensores para testes finais. Também estamos esperando a chegada de baterias”, afirma. A compra dessas peças e acessórios é feita pelo hospital responsável.
Samara Rosenberger
Assessora de Imprensa do Crea-PR / Regional Londrina
Parabéns, colegas.
Que o exemplo dado seja copiado, multiplicado, exponencializado.