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Acesso em 10/08/2024 às 12h20.

Engenheiro Eletricista e Conselheiro do Crea-PR foi mentor de equipe campeã do “Hack pelo Futuro”

Maratona criativa premiou os melhores projetos focados no mundo pós-pandemia da Covid-19. Crea-PR divulgou inscrições da maratona em seus canais oficiais

13 de maio de 2020, às 17h39 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

O Engenheiro Eletricista Frank Toshioka se destacou no “Hack pelo Futuro”, maratona criativa lançada pelo Governo do Estado. A competição foi realizada entre os dias 24 de abril e 1º de maio deste ano, com o objetivo de estimular estudantes e profissionais a elaborar projetos e soluções para a sociedade enfrentar as mudanças provocadas pela pandemia da Covid-19. O Crea-PR divulgou a maratona por meio de seus canais oficiais. Toshioka também é Conselheiro do Crea-PR pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica, representando o Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge).

Eng. Toshioka

Toshioka foi mentor da equipe Nota 10, a grande vencedora da competição. O time formado por Isadora Busto Silva, estudante de Medicina da UFPR; Jhonatan Wagner Rigo Gonçalves, estudante de Engenharia Elétrica da UFPR; Kettlyn Alexeyevina Caetano, estudante de Enfermagem da UNIFACEAR e o professor Eduardo Murilo Novak, médico ortopedista, professor da UFPR e PUC-PR, desenvolveu a Ferramenta de Incentivo e Promoção à Higienização de Mãos. Trata-se de um dispositivo eletrônico que condiciona o acesso a ambientes somente após a devida higienização das mãos com produtos antissépticos. O dispositivo pode ser instalado nas portas de alas hospitalares, quartos, cozinhas e restaurantes, por exemplo. As travas só se abrem quando a pessoa usa o dispenser com álcool em gel, evitando, assim, que entre no local com as mãos contaminadas. O protótipo já foi instalado no Hospital Cajuru, em Curitiba, e estará disponível em breve no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

No pitch final, a equipe também apresentou o potencial de mercado da ferramenta. Os potenciais clientes serão empresas, hospitais, restaurantes, lojas do comércio ou qualquer outro estabelecimento que deseje aumentar a adesão à higienização das mãos.

De acordo com o Engenheiro Eletricista e mentor do projeto, foram oito dias de desenvolvimento, numa maratona que contou com a participação de diversas equipes de todo o Brasil, inclusive, de outros países como Estados Unidos, Canadá, França, Colômbia, Paraguai e Portugal. “Como mentor, participei de todas fases de ideação, prototipagem, validação e elaboração de pitch final. Contribuir com meus conhecimentos em modelos de negócios de startups, engenharia, programação e inovação é incentivar uma sociedade melhor durante e após a pandemia da Covid-19. Outro detalhe importante é que, apesar de ser Engenheiro Eletricista, fui mentor e padrinho de equipes na área de saúde, o que prova que a Engenharia é fundamental em todos os âmbitos da sociedade”, destaca.

Outras equipes que contaram com o conhecimento e a experiência de Toshioka foram a equipe 9 “Mavie”, que ficou entre as TOP 10 e desenvolveu um aplicativo que possibilita o registro digital do cartão pré-natal de uma paciente, e a equipe 20 “COMVIDA-20”, que desenvolveu um aplicativo para ajudar pessoas a compartilhar informações para o enfrentamento da pandemia da Covid-19. “Ideias criadas durante o hackathon podem ser aperfeiçoadas para novos projetos e outros objetivos além de soluções para combater o Coronavírus. Acredito que novos modelos de negócios poderão ser idealizados, gerando oportunidades de emprego. Quem ganha é a sociedade”, completa.

A importância de ter um Engenheiro Eletricista como mentor e padrinho também foi reconhecida pela integrante da equipe campeã, Isadora Busto Silva. “O trabalho dele foi essencial para a conclusão do desafio do Hackathon e principalmente dos resultados que obtivemos com ele. Opiniões e questionamentos de pessoas que viam pela primeira vez a proposta foram essenciais para entendermos a potencialidade do projeto, assim como as possíveis falhas”, explica a estudante de Medicina da UFPR. A maior lição que fica para o time é a resiliência. “Quando vimos um problema, entendemos as dores geradas e abraçamos a causa para resolvê-lo. Assim, desenvolvemos capacidade para nos adaptar e fazer parte das mudanças em busca do melhor para todos. Com certeza, a lição que fica é perseverar por aquilo que acreditamos”, conclui.

 

Samara Rosenberger

Assessora de Imprensa do Crea-PR / Regional Londrina


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