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Acesso em 21/11/2024 às 05h54.

Norma de Inspeção Predial – Um avanço na segurança de edificações!

26 de junho de 2020, às 9h31 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

Nesse mês de junho, o Crea-PR completa 86 anos e o aniversário chega com um importante avanço há muito esperado pela sociedade. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) acaba de publicar a norma NBR 16747:2020 que estabelece método e cria parâmetros para a realização de vistorias prediais, tanto para empreendimentos públicos, quanto privados. A discussão sobre esse tema teve início em 2013 motivada, infelizmente, pela tragédia na boate de Santa Maria (RS). Sete anos após o início das discussões, podemos acreditar que temos um documento que representa um importante marco na busca por mais segurança para a sociedade.

O objetivo da norma é constatar o estado de conservação e funcionamento de uma edificação e, com isso, possibilitar que mantenha as condições mínimas necessárias à segurança e sua habitabilidade, abrangendo as mais diversas áreas da Engenharia, tais como estabilidade das estruturas da edificação, instalações elétricas, motores, para-raios, sistemas de geração e conservação de energia, elevadores, vasos de pressão, caldeiras, centrais de gás, sistemas de combate a incêndios, tratamento de efluentes, tratamento de água, entre outros.

O processo de criação de normas técnicas é lento em função da necessidade de consenso entre os membros que compõem o comitê responsável pela sua elaboração. Desta forma, a norma busca traduzir o entendimento harmonizado dentre aqueles que a produziram. Ao ser aprovada e disponibilizada para a sociedade, novos pontos de vista passam a ser agregados à mesma. Por ser uma atividade multidisciplinar, a inspeção predial poderá evoluir para prever a efetiva participação de todos os profissionais habilitados de forma obrigatória em cada uma de suas especialidades.

Esta nova norma da ABNT passa a ser adotada como documento de balizamento para o monitoramento da vida útil de uma edificação, após o imóvel ser entregue aos proprietários, serve como diretriz para atestar suas condições de uso, operação, manutenção, funcionalidade e desempenho. O documento, que pode parecer simples, representa um passo a mais em direção ao ambiente jurídico ideal que tanto precisamos para o desenvolvimento das atividades das Engenharias, e poderá avançar ainda mais, pois nenhuma norma é definitiva – ou seja, ela vai sendo revisada e atualizada com o passar do tempo. Com as novas necessidades – a norma NBR 16747:2020, no futuro, necessitará de revisões na direção de seu aperfeiçoamento. O Sistema Confea/Crea, como um dos mantenedores da ABNT e por sua natureza multiprofissional, irá buscar a melhoria continua da mesma.

Finalizo destacando também o ganho da NBR 16747:2020 no que diz respeito aos municípios passarem a ter uma diretriz para criar suas próprias leis sobre as inspeções, determinando critérios como por exemplo periodicidade e obrigatoriedade. Algumas cidades já criaram suas leis municipais, antes mesmo da publicação da norma, como forma de prevenção aos acidentes de grande escala, como Rio de Janeiro, Fortaleza e Vitória. No Paraná, o assunto ainda tem muito a avançar e o Crea-PR estará aberto para discutir o tema em cada município do Estado, para seguir com sua missão que tanto nos honra nesses 86 anos, de defender e proteger a sociedade, por meio da regulamentação, fiscalização e fomento do exercício ético das profissões ligadas ao Conselho.


Comentários

  1. Adilson says:

    É um protecionismo muito escancarado por parte dos conselhos em dar atribuições que não são competências de profissionais da área civil. Gostaria de saber se um engenheiro eletricista pode ser responsável técnico por uma contrução de casas e prédio de condominio? Pelo visto só resta engenheiros eletricistas saírem fora do sistema Confea/CREA., e criarem seu próprio conselho. É necessário dar um basta nesse protecionismo.

  2. Tiago Monteiro says:

    Algum engenheiro civil aqui sabe o que são harmônicas, o que as geram e as suas influências em uma instalação elétrica? Algum engenheiro civil aqui sabe calcular a corrente de curto circuito presumida? Algum engenheiro civil aqui sabe dimensionar um DPS corretamente? Algum engenheiro civil aqui sabe diferenciar um cabo conforme de um cabo não conforme?

    • Romualdo says:

      O que você disse tem total sentido, poucos ou quase nenhum sabe do que você está falando. Trabalho com perícias além das atividades de obras civis, sei do que diz e lhe garanto muitos engenheiros elétricos também não sabem fazer corretamente as próprias atividades, lamentável.

  3. Infelizmente essa norma não é multidisciplinar, ela só se refere praticamente as estruturas das edificações, devido ao total desconhecimento das normas Elétricas e Mecânicas a própria norma é uma prova cabal desse desconhecimento, é necessário portanto que os três comitês participem para aprimorar essa norma

  4. Inspeção predial deve existir e é bom que se tenha isso normatizado. Mas engenheiros civis não podem verificar as instalações elétricas. As instalações são complexas, essa não é a área de formação daqueles engenheiros. Vejo vários problemas nas instalações elétricas que atendo, mesmo obras novas. Esse descaso com a instalação elétrica não pode continuar, se não muitas vidas correm perigo, sem falar em inúmeros prejuízos materiais.

  5. ALEXANDRE AMANCIO DOS SANTOS says:

    Deixa eu ver se entendi.
    A formação acadêmica de um engenheiro eletricista, em média, requer o mesmo número de horas aula que a formação de um engenheiro civil.
    Para exercício das duas profissões, a obrigatoriedade da filiação e o valor da anuidade junto ao Sistema CONFEA-CREA são exatamente os mesmos, ou seja, os custos e a responsabilização sobre os atos profissionais são cobrados igualmente para os dois profissionais, pelo Sistema.
    A maioria esmagadora da causa dos sinistros de incêndio em edificações prediais no Brasil têm a sua causa em instalações elétricas mau projetadas ou mau executadas, demonstrando que negligências neste processo da construção civil têm causado acidentes dos mais variados níveis. Ou seja, a instalação elétrica é, pela obviedade da sua natureza, um fator de enorme risco de incêndio de edificações prediais, ou choques elétricos, e por óbvio devem respeitar cuidadosamente as normas regulamentadoras existentes para tais execuções, sob pena da perda de vidas humanas e da propriedade.
    Agora deixe-me perguntar:
    1- Um engenheiro civil pode assinar um projetos elétricos mas um engenheiro eletricista não pode assinar um projeto civil?
    2- Quantos profissionais estiveram envolvidos na elaboração da NBR 16747:2020 e quantos são engenheiros eletricistas?
    3- Por ser uma “atividade multidisciplinar”, a norma estabelece a obrigatoriedade de que toda e qualquer análise e laudo sobre o projeto elétrico das edificações seja obrigatoriamente executada e assinada por um engenheiro eletricista?
    Aí o sujeito sonega imposto, constrói edifícios clandestinos (caso recente do Rio de Janeiro), adultera cabos condutores elétricos (escândalo nacional mostrado recentemente na mídia), contrata funcionários sem qualificação, sem treinamento e sem nenhuma estrutura de segurança do trabalho (comum em qualquer canteiro de obras do país), e nós vamos achar triste que um país com tantas riquezas como o nosso esteja mergulhado em tanta falcatrua e corrupção a tantos anos.
    Era só para eu entender…

  6. Bianca Martinez says:

    Um absurdo uma norma de inspeção predial não se importar com a qualidade das inspeções em relação às instalações elétricas (engenheiro civil e arquiteto não possuem conhecimento técnico suficiente), sendo que hj cada vez mais os equipamentos e internet traz uma vida conectada e pra isso é de extrema importância a segurança elétrica das edificações, além é claro do risco de incêndio envolvido mas que até hj não temos respaldo nem do corpo de bombeiros para que esse assunto seja tratado de forma séria e coerente, por profissionais realmente capacitados e não engenheiros civis, arquitetos, e bombeiros.

  7. Fernando Rosendo de Araújo Filho says:

    Bom dia,
    Os comentários que criticam alguns pontos da nova norma são sumariamente apagados. Por isso me abstenho de fazer qualquer comentário.

    • Comunicação Crea-PR says:

      Olá, Fernando. Tudo bem?

      Muito pelo contrário, nós temos nossa caixa de comentários aberta justamente para que os profissionais com opiniões divergentes possam debater sobre os temas que postamos. Nós somente deletamos comentários com palavras de baixo calão ou que difamem a imagem do Conselho.

  8. Gustavo says:

    Gostaria de saber o que um Engenheiro Civil sabe sobre eletricidade!? Os 3 Engenheiros que conheço formados nessa área mal sabem ligar uma lâmpada com interruptor paralelo quanto mais “Laudar” uma instalação elétrica. ABSURDO!

    Parabéns (Ironia) aos elaboradores da norma.

  9. Oneide Antonio Siveris de Oliveira says:

    Está me parecendo que a apreciação do tema foi conduzida de maneira política buscando favorecer mais uma vez a classe de Engenharia civil em detrimento de outras cujo CREA também representa, ao menos teoricamente no papel. Beira o absurdo dizer que a engenharia civil é a única a poder conduzir uma inspeção “elétrica” predial.

  10. EU SOU ENGENHEIRO ELETRICISTA E ESTOU DECEPCIONADO COM A MINHA FORMAÇÃO POIS OS ENGENHEIROS CIVIL ASSINAM TUDO E NÃO SOBRA NADA PARA NOS DÁ ELÉTRICA E MECÂNICA ATÉ QUANDO VAI DURAR ISSO ?

  11. Essa norma é um afronto a sociedade Brasileira. Já fiz uma denúncia no Ministério Público Federal sobre ela.

    Foi elaborada por engenheiros civis sem a participação de profissionais da elétrica e mecânica.

    Tem como intuito abrir mercado e deixar que profissionais que estudaram 60h sobre eletricidade façam inspeção elétrica.

    Nesse vídeo que provavelmente será apagado do post falo sobre isso 👇

    https://www.youtube.com/watch?v=K2sDdEjsvgA

  12. A recente aprovação pela ABNT da NBR 16.747/2020, norma relativa à Inspeção Predial, representa para Associação Brasileira de Engenheiros Civis-Departamento do Paraná – ABENC/PR uma importante etapa vencida na sua luta, iniciada no final do ano de 2016, para conseguir a aprovação de uma lei municipal para Curitiba, a partir de um Projeto de Lei de autoria do Vereador Tico Kuzma, datado de 2013, que dispunha sobre a realização de vistorias técnicas periódicas e manutenções preventivas nos imóveis de Curitiba. Graças ao apoio de entidades como o CREA-PR, PUC-PR e IEP, entre outras, conseguimos reunir um Grupo de Trabalho constituído por profissionais de engenharia e arquitetura que desde 2016 vem se reunindo para melhorar o texto do Projeto em pauta, mantendo contato permanentemente, com a Comissão de Urbanismo, Obras Públicas e TI da Câmara Municipal de Curitiba, encarregada de analisar projetos dessa natureza. Esse Grupo abrange profissionais de entidades como a própria ABENC-PR, do IBAPE-PR, do IEP e da UFPR, observando que profissionais de outras entidades deixaram, momentaneamente, de participar do Grupo, face os obstáculos enfrentados ao longo da caminhada. Agora com a aprovação da norma, estamos chamando os mesmos para a continuidade do trabalho. Lembrar que o trabalho de inspeção predial possui características multidisciplinares, exigindo equipes de diferentes formações. Essas inspeções devem ser realizadas apenas por profissionais habilitados, devidamente registrados nos conselhos profissionais nas áreas de engenharia e arquitetura (CREA ou CAU), dentro das atribuições contempladas no Decreto Lei nº 23.569/1933, nas Leis Federais nºs. 5.194/1966 e 12.378/2010 e em resoluções do CONFEA e do CAU-BR.

    • Prezado Eng. Itiberê,

      Participei da reunião no IEP. Era o único engenheiro eletricista.

      Foi uma vergonha o que fizeram. Manipulação de comentários para abertura de mercado.

      Deixarem profissionais que estudaram 60h sobre eletricidade fazer inspeção nas Instalações elétricas.

      É uma vergonha até onde vai a ganância e a arrogância do ser humano.

    • Prezado Eng. Itiberê, se não me engano estava na reunião feita no IPE durante a consulta a fase consulta pública.

      Foi uma vergonha o que foi feito lá. A manipulação para abrir mercado.

      Minha denúncia com as provas já estão correndo no Ministério Público Federal.

      Nesse vídeo tem a apresentação feita para o CREA/PR falando sobre a abertura de mercado:

      https://www.youtube.com/watch?v=K2sDdEjsvgA

      Vão apagar minhas mensagens até quando? Preciso deixar registrado em video minhas postagens para provar que querem esconder as verdades para população?

      • Comunicação Crea-PR says:

        Olá, Daniel. Tudo bem?

        Nossos comentários são moderados, por isso podem demorar para ficar on-line. Nós somente apagamos comentários com palavras de baixo calão ou que difamem a imagem do Conselho, a discussão entre profissionais é sempre bem-vinda.

  13. Diógenes Caetano dos Santos Filho says:

    Isso, embora venha cheio de boas intenções, servirá apenas para onerar e burocratizar mais ainda, a já tão carregada carga de tributos e taxas, que a iniciativa privada carrega no Brasil. Mas o pior de tudo, é dar mais poderes para os órgãos públicos prejudicarem os adversários políticos, e favorecerem os aliados, além de criar mais uma mercadoria, para ser vendida nos balcões das repartições públicas.

  14. ladymara iuszczak says:

    Gostaria de saber como o Crea faz a divisão de habilidades, pois observo que a Civil é a chamada pode tudo e as outras engenharias acabam sendo sufocadas e ficam sem espaço e isso acontece mesmo com grades totalmente diferentes, em algumas ocasiões as grades que estão sendo sufocadas, tem muito mais capacidade curricular.
    Existe alguma iniciativa do Crea para tentar estabilizar estas diferenças e dar mais oportunidade para as outras classes ?

    • Comunicação Crea-PR says:

      Olá, Ladymara. Tudo bem?
      As questões referentes a atribuições são bem complexas, elas são constantementes discutidas pelo Confea e pelo Crea. Caso tenha sugestões, solicitamos que nos encaminhe um e-mail por meio do Fale Conosco falando sobre isso.

  15. Igor Boris Kuczynski says:

    Concordo integralmente com a publicação da Norma de Inspeção Predial NBR 16747:2020 pela ABNT,
    como garantia de segurança geral de instalações, montagens e serviços para o usuário final, com o devido acompanhamento por profissionais de Engenharias registrados nos CREAs.
    Acredito ser obrigação da sociedade no cumprimento da realização de Inspeções e Laudos Oficiais e com providências pelas prefeituras dos Estados, lastreado por suas leis próprias e em atendimento as normas e deliberações do CREA.

    Igor Boris Kuczynski
    Engenheiro Eletricista
    CREA: 6194/D-PR

    • Murillo says:

      Como tb Eng. Eletricista e colega de profissão, a norma trás elementos importantes no que tange a parte de segurança em prol da sociedade. Porém a norma é clara nas entrelinhas e dá direcionamento à somente um profissional pode fazer essa inspeção, ou seja, “a galera do pode tudo” da Civil. A norma tem lado e interesses próprios, devemos repudiar este tipo de atitude. A chamada do texto “Um avanço na segurança de edificações” é delicada, no que expõe as atribuições e dizeres da norma. Não pode ser atribuída a profissionais que tiveram cadeira na graduação na área elétrica na ordem de 60h para dar um parecer responsável sobre instalações elétricas, onde a muito tempo há sistemas elétricos complexos em ambiente predial.

    • Igor, espero que NÃO tenha conhecimento sobre o teor dessa norma para falar o que escreveu.

      Se trata de uma norma feita pela civil sem a participação da elétrica.

      Participei de uma reunião vergonhosa no Instituto de Engenharia do Paraná.

      No vídeo falo sobre a denúncia em andamento no Ministério Público Federal:

      https://www.youtube.com/watch?v=K2sDdEjsvgA

      Recomendo assistir para refletir sobre a sua opinião sobre o tema.

      Forte abraço.

  16. Bruno says:

    Agora rezamos que para o lobby de eng. civil não tente abocanhar as atribuições na emissão de laudo da eng. elétrica e eng. mecânica

  17. Excelente notícia, há tempos a sociedade juntamente dos profissionais da engenharia observam o descaso com a manutenção das edificações. Mais segurança para todos, e finalmente uma importante demanda para nós engenheiros que temos papel fundamental na sociedade muitas vezes não valorizados.

  18. ARY CUNHA says:

    -HA MUITOS ANOS COMO ESPECIALISTA EM PATOLOGIA DE EDIFICIOS, ERA PRUDENTE UMA NORMA NESTE NIVEL , EM QUE EDIFICAÇOES DETERIORADAS PELO TEMPO, OU PELA MA CONSTRUÇAO, FAZEM CORRER PARA AS PESSOAS, GRANDES RISCOS DE COLAPSOS, E DE SUAS PROPRIAS VIDAS, ONDE, MARQUISES NO CENTRO DE CIDADES CAEM E MATAM PESSOAS, JANELAS E VIDROS SE SOLTAM E VOAM LITERALMENTE SOBRE O PUBLICO; ONDE TRANSFORMADORES EM PREDIOS ANTIGOS (VERDADEIRAS BOMBAS), DE IMPLOSAO NOS SEUS SUBSOLOS SEM QUALQUER MANUTENÇAO TECNICA E CHEGAMOS A VER SEM OLEO DE RESFRIAMENTO HA MUITO TEMPO.ESTRUTURAS COLAPSADAS EM BASES ONDE FERRAGENS EXPOSTAS SE APRESENTAM EM PILARES ; LAGES E VIGAS; SISTEMAS ELETRICOS ANTIGOS EM QUE EXISTEM FIOS ENCAPADOS EM TECIDO AINDA.; FUSIVEIS DE PORCELANA DE OUTRAS EPOCAS SEM NEHUMA PROTEÇAO. SISTEMAS DE INCENDIO SEM NENHUMA FUNÇAO, POIS NAO HA MANUTENÇAO. EM SALVADOR NUMA VISITA PUDEMOS VER EDIFICIOS CENTENARIOS ,SEM SEQUER NENHUMA PROTEÇAO OU REFORÇO PARA QUE NAO CAIAM NO PUBLICO. E MUITOS EXEMPLOS E TIPOS DE PATOLOGIAS EM PONTES ; VIADUTOS, E MUITAS OUTRAS OBRAS. PARABENS A ABNT;E CREA E CONFEA , POR ESTA DECISAO MESMO QUE TARDIA ; MAS CERTEIRA, ABRAÇO A TODOS ARY CUNHA, ENGENHEIRO CIVIL.

  19. Regina says:

    Gostaria de ajudar pois fiscalizei obras e edificações durante 32 anos adquirindo experiência em vistorias, manutenções e fiscalização

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