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Acesso em 22/12/2024 às 06h16.

Agrônomos levam inovação e tecnologia para o setor agro

Para comemorar o Dia Mundial do Agrônomo, o blog De Olho no Mercado, da RPC, conversou com representantes de empresas e entidades paranaenses que atuam no desenvolvimento da agricultura, agronomia e agropecuária, dentre eles o Presidente em exercício do Crea-PR, Eng. Agr. Osvaldo Danhoni

15 de setembro de 2020, às 11h53 - Tempo de leitura aproximado: 4 minutos

O Dia Mundial do Agrônomo foi comemorado no dia 13 de setembro.  A data celebra o trabalho dos profissionais que se dedicam ao desenvolvimento de técnicas para o aumento da produtividade no setor agro. Entre as áreas de atuação estão agricultura,  agronomia e agropecuária. Essa diversidade no campo de trabalho faz com que os agrônomos colaborem diretamente com o desenvolvimento da economia nacional.

Segundo dados divulgados pelo IBGE, a agropecuária é o único setor que apresentou crescimento no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre de 2020. O dado é em relação ao mesmo período do ano passado. Só no Paraná, o setor movimenta 33,9% do PIB, de acordo com o Ipardes. Esses dados reforçam a centralidade do setor na economia.

Otimização das atividades do campo

O trabalho integrado entre engenheiros agrônomos e profissionais de outras áreas de conhecimento tem se revelado de grande valor para a produtividade no campo.

Segundo Osvaldo Danhonhi, presidente em exercício do Crea-PR, a a engenharia agronômica pode estar em qualquer lugar. Foto: Lucas Aron Nogas.

“Sabemos que as pessoas estão em busca da ciência desenvolvida pelos agrônomos. Ela combina conhecimentos ancestrais ligados ao campo com novas tecnologias e equipamentos. Estamos sempre prontos para agir a favor da disseminação da cultura do cultivo, do preparo, do cuidado e da produção”, explica Osvaldo Danhoni, Presidente em exercício do Crea-PR.

Além disso, a incorporação de conhecimentos técnicos, aliados ao que vem sendo chamado de revolução 4.0, está promovendo uma mudança sem precedentes no trabalho desenvolvido por esses profissionais no Brasil.

Só no Paraná, são mais de 18 mil profissionais. Segundo Danhoni, eles “têm sido os responsáveis por introduzir esses novos conhecimentos com olhar cada vez mais apurado para a sustentabilidade, a integração da lavoura, pecuária e florestas; e a preservação do meio ambiente.”.

Os profissionais da área também desempenham outras funções essenciais. São alguns exemplos: obtenção de crédito para os produtores, aumento sustentável da produtividade e desenvolvimento de novas tecnologias para o campo . “Ou seja, a engenharia agronômica é dinâmica e pode estar em qualquer lugar.”

Tecnologia

A Agrocete tem sede em Ponta Grosa e atua há 40 anos no setor de tecnologia para agricultura. Na foto, o presidente da empresa, Ricardo de Figueiredo. Foto: divulgação.

Produzir novas tecnologias e alternativas para agricultura é a missão da Agrocete, empresa paranaese que atua há 40 anos no setor. Dessa forma, a empresa busca obter o máximo de resultados na produção de alimentos de qualidade, garantindo maior rentabilidade e satisfação do agricultor

“Fertilizantes, biológicos, adjuvantes e inoculantes são muito importantes nesse processo. Se considerarmos que a produção de alimentos retira os nutrientes para o crescimento das culturas, a reposição é necessária. Isso acontece por meio de técnicas agronômicas, que promovem o equilíbrio do meio. Por isso, a adoção de um manejo adequado é essencial para garantir a eficiência da aplicação dos insumos agrícolas”, explica Ricardo de Figueiredo, presidente da Agrocete.

Para ele, que é formado na área, os engenheiros agrônomos tem papel fundamental no desevolvimento de novas tecnologias para o produtor rural. Ele explica, ainda, que são esses profissionais que fazem  a ponte entre o laboratório, a indústria e o campo.

A importância das cooperativas

Robson Mafioletti é superintendente da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná. Foto: divulgação.

No setor de cooperativas, a atuação desse profissional é essencial para o processo de transferência de tecnologia e assistência técnica . “Eles  atuam criando um elo de ligação entre o cooperado que está no campo e a organização”,  observa o engenheiro agrônomo e  superintendente da Ocepar, Robson Mafioletti.  No sistema Ocepar, são mais de 1500 profissionais agrônomos em atuação.

“Eles integram diferentes cadeias produtivas essenciais para a manuntenção da competitividade do agronegócio paranaense. E são eles que levam as tecnologias para o campo da melhor forma possível para que tenhamos resultados sustentaveis no médio e longo prazo.”

Robson também destaca a relevância da profissão no enfrentamento de desafios que se colocam frente à produção e exigem soluções criativas para o agronegócio“Em termos territoriais o Paraná é um estado que não possui muito espaço para avançar. Nesse sentido, nós temos ganhado bastante perspectiva de crescimento através do uso de tecnologias. Isso de reflete no aumento da produtividade, agregação de valor e  verticalização das cadeias produtivas. Esse trabalho só é possível através da cooperação entre os engenheiros agrônomos e demais profissionais que atuam na área agro”, conclui o superintendente.

 

Confira a matéria original postada no De Olho no Mercado, da RPC.


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