Presidente do Crea-PR reúne-se com representantes da Engenharia Florestal Paranaense
9 de fevereiro de 2021, às 18h20 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Na tarde da última segunda-feira (08), o Presidente do Crea-PR, Eng. Civ. Ricardo Rocha, participou de uma reunião virtual com todas as Entidades de Classe paranaenses ligadas à Engenharia Florestal. O encontro teve como objetivo discutir com representantes da modalidade, ações de valorização profissional. “Fizemos algumas propostas de atividades que serão realizadas durante a gestão 2021-2023, com destaque àquelas relacionadas a Engenharia Florestal. Pretendemos dar um foco especial para as que mostrem a importância da contratação de Engenheiros Florestais, que destaquem quais são suas áreas de atuação e que orientem como devem ser conduzidos os Planos de Arborização Municipal”, enfatizou o Presidente do Conselho.
Para o representante da AEFOS – Associação dos Engenheiros Florestais do Oeste e Sudoeste do Paraná (Dois Vizinhos), Eng. Ftal. Eleandro José Brum, a união de todas as Entidades junto à Presidência do Crea-PR é de extrema importância. “Um diferencial que temos atualmente no Crea-PR é a atenção com que sempre somos recebidos. Isso permitiu avançarmos muito em um plano de trabalho conjunto entre as quatro Entidades de Classe da Engenharia Florestal do Paraná (AEFOS, AEFLOR, APEF e ASPEF) e o Crea, no que diz respeito à ações de valorização e divulgação da Engenharia Florestal e do exercício profissional dos Engenheiros Florestais do Paraná, em atividades onde os mesmos tem formação e atribuição por excelência, não sendo cabível a ação de outros profissionais ou leigos, em temas como elaboração de planos de arborização urbana, inventário e manejo florestal”, comentou o Engenheiro.
Participaram da reunião profissionais representantes da AEFLOR – Associação de Engenheiros Florestais da Região Centro Sul do Paraná (Irati), Eng. Ftal. Eduardo Lopes; APEF – Associação Paranaense de Engenheiros Florestais (Curitiba), Eng. Ftal. Luiz Antonio Nunes Mel e o Eng. Ftal. Marcelo Langer; ASPEF – Associação Sul Paranaense de Engenheiros Florestais (União da Vitória), Eng. Ftal. Clodoaldo Goetz e o Eng. Ftal. Peterson Jaeger; AEFOS – Associação dos Engenheiros Florestais do Oeste e Sudoeste do Paraná (Dois Vizinhos), Eng. Ftal. Eleandro José Brum; além do Presidente do Conselho, Ricardo Rocha de Oliveira.
Compromissos
Durante a reunião, o Presidente Ricardo comentou sobre alguns dos compromissos que gostaria de firmar com as Entidades de Classe Florestais:
• Abordar com mais afinco a atuação dos profissionais Engenheiros Florestais na área de perícias judiciais;
• Melhorias nos projetos dos Editais de Chamamento no que tange a área Florestal;
• Criação do Portal das Profissões – Produto que visará abordar todas as modalidades ligadas ao Sistema explicando cada uma delas e suas intersecções;
• Produção de um novo Caderno Técnico sobre “Plano de Arborização e as áreas de atuação dos Engenheiros Florestais”;
• Sugestões de criação de Políticas Públicas focada na área Florestal;
• Dar maior suporte às Indústrias Florestais.
Texto: Lucas Aron Nogas – Jornalista – Assessor de Imprensa da Presidência
A criação de uma Câmara específica para Eng. Ftal, desvinculada da Agronomia, como acontece em vários estados, seria um tema relevante para esta comissão.
A engenharia florestal deve ser mais valorizada tendo em vista que profissionais de áreas diversas estão se sobrepondo no mercado de trabalho, muitas das vezes sem as atribuições adequadas. Como exemplo temos inventários florestais apresentados por outros profissionais, inclusive fora do CONFEA, com conteúdos técnicos e estatísticos questionáveis.
Além disso, a elaboração de projetos de restauração florestal por engenheiros ambientais é inaceitável. Afinal não são ligados à Câmara Agronômica. Em especial também entendo que o engenheiro florestal pode responder por algumas questões do meio físico, dependendo da sua experiência e capacitação complementar, relacionados com recuperação de áreas degradadas, principalmente no que se refere aos sistemas de drenagem e controle de processos erosivos. Há que se repensar muita coisa na atuação dos profissionais, aumentando a possibilidade de atuação mais ampla no campo da engenharia, abrindo inclusive caminhos para a ampliação das habilitações, por meio de provas de conhecimento técnico que demonstrariam a capacidade de cada profissional, independente da formação inicial.
Parabéns pela atuação e representação de nossa classe Prof. Eleandro. Possuo a mais de 15 anos CREA e sinto muita falta de suporte/apoio à nossa classe dentro deste conselho.
Olá, Mariane! Agradecemos seu comentário. Poderia especificar melhor que tipo de suporte você tem necessitado? Desde já, obrigado!