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Acesso em 21/11/2024 às 13h07.

Crea-PR completa 87 anos e destaca como ponto forte o estreitamento do diálogo com a sociedade

11 de junho de 2021, às 0h40 - Tempo de leitura aproximado: 11 minutos

No dia 11 de junho de 2021 o Crea-PR completa 87 anos de fundação. Dezenove presidentes passaram pela gestão da autarquia, representando a diversidade dos profissionais que atuam no Estado, nas áreas das Engenharias, da Agronomia e das Geociências.

Em mais de oito décadas de história, o Crea-PR atua em prol da melhoria do ambiente de trabalho e garantia dos direitos de um contingente que, atualmente, é de mais de 70 mil profissionais registrados no Paraná, por meio de suas oito regionais: Apucarana, Curitiba, Cascavel, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco e Ponta Grossa, além das 36 Inspetorias ligadas a estas cidades.

O desenvolvimento profissional de Engenheiros, Agrônomos e Geocientistas é a razão de existir da autarquia, mas, cada vez mais, o Conselho estreita o seu diálogo e participação como um agente que faz a diferença no crescimento do Estado.

“Em 87 anos de história, o Crea-PR sempre manteve e está cada vez mais intensificando um diálogo qualificado e com uma participação ativa e influenciadora de importantes decisões na sociedade. As profissões que o Conselho representa ajudam a construir o Paraná, do ponto de vista estrutural e econômico. Por isso, entendemos que a proximidade com o poder público, entidades de classe e sociedade civil é um papel fundamental que cabe a nós. Não podemos ser neutros, temos que nos posicionar sempre como um agente de mudança e desenvolvimento sustentável”, afirma o presidente do Crea-PR, engenheiro civil, Ricardo Rocha de Oliveira.

Um exemplo recente e prático desta proximidade é a articulação das oito Regionais do Crea-PR, em conjunto com as respectivas Entidades de Classe locais, para sugerir melhorias na nova proposta de concessão de rodovias do Estado. Cada Regional analisou minuciosamente os trechos de rodovia que perpassam as suas fronteiras, e o Crea-PR reuniu todas as considerações num mesmo documento e encaminhou para apreciação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Assembleia Legislativa do Paraná e Governo do Estado.

Saiba mais sobre as contribuições de cada Regional abaixo e acesse aqui todas as propostas.

Confira o nosso vídeo de comemoração:

APUCARANA

As considerações da Regional Apucarana são fruto da parceria com a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Apucarana (AEAA). Os profissionais analisaram a situação específica do Lote 05, que diz respeito à BR-376, e fizeram contribuições a fim de melhorar as soluções pretendidas na implantação das novas obras.

O gerente da Regional Apucarana do Crea-PR, engenheiro civil Jeferson Antonio Ubiali, entende que é uma nova modalidade de governança, pois busca a contribuição de todos para a cooperação mútua. “Evidencia-se o interesse da sociedade e da coletividade na adoção de práticas que favoreçam a todos. A participação para a adoção do novo modelo é uma prática que não foi oportunizada no passado e nesse momento só está sendo possível com a organização do Crea-PR”, finaliza.

CASCAVEL

Na Regional Cascavel, que compreende 52 municípios, uma verdadeira força-tarefa foi montada. Para ordenar as demandas, a organização foi coordenada pelo CDER – Colégio de Entidades de Classe – Regional Cascavel, composto por representantes da Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Cascavel – AREAC; da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Cascavel – AEAC; da Associação Brasileira dos Engenheiros Agrícolas – ABEAG – e ABEAG-PR; do Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná – SENGE-PR; da Associação Oeste Paranaense dos Engenheiros Ambientais – AOPEA; da Associação dos Engenheiros Agrônomos – AEA-Toledo; da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Toledo – AEAT; da Associação Regional dos Engenheiros e Arquitetos de Marechal Cândido Rondon – AREA-MCR; da Associação dos Engenheiros de Pesca – AEP-PR; da Associação dos Arquitetos, Agrônomos e Engenheiros de Foz do Iguaçu – AAAEFI; da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Medianeira e Região; da Associação dos Engenheiros Agrônomos Do Vale Do Piquiri – AEAVP; da Associação dos Servidores Estaduais do Paraná – ASSEPAR; e do ARENA São Miguel do Iguaçu. Também contribuíram o Colégio de Instituições de Ensino; o CreaJr-PR; e o Colégio de Inspetores.

“Em Cascavel, algumas das principais observações foram no sentido das etapas das obras de duplicação e ampla avaliação de implantações de novas praças na região. É com trabalhos como esse que conseguimos unir as duas partes, integrando comunidade e profissionais em prol do crescimento e desenvolvimento da nossa região”, indica o gerente da Regional Cascavel do Crea-PR, engenheiro civil Geraldo Canci.

CURITIBA

Na Regional Curitiba, um Grupo Temático foi estruturado pelo Colégio de Entidades Regionais – CDER, como parte da Governança Cooperativa realizada no dia 25 de março. Os diversos representantes das Entidades de Classe regionais se reuniram virtualmente para análise, discussão e apresentação de propostas de melhorias para o novo modelo de concessão de rodovias do Paraná sob assessoria do gerente da Regional Curitiba, engenheiro agrônomo Eduardo Ramires.

O Grupo Temático tomou como referência as contribuições apresentadas nas reuniões técnicas organizadas pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). Os aspectos apresentados nestes encontros foram elaborados a partir de reuniões com mais de 1.200 lideranças regionais, de pessoas que residem ou trabalham ao longo das rodovias, e também por meio de levantamento técnico realizado em 2020, quando foram percorridos os 3.327 quilômetros dos traçados que fazem parte dos 06 lotes propostos para a futura concessão. Também foram analisadas e discutidas as contribuições apresentadas pelo Ministério da Infraestrutura e por outras instituições.

A partir de todos esses estudos foi elaborado um relatório conclusivo que descreve as contribuições para determinados trechos que compõem os Lotes 01 e 02 do novo modelo, considerando a jurisdição da Regional Curitiba do Crea-PR.

“Além da análise direcionada a cada trecho de ambos os lotes, o Grupo Temático apresentou algumas sugestões amplas em relação ao contrato, como por exemplo requerer que sejam realizadas reuniões técnicas antes do ano 03, com a participação popular da sociedade civil organizada. Nosso objetivo, com essa sugestão, é promover a discussão dos projetos elaborados e a proposição de eventuais correções de rota dos contratos”, conclui Eduardo Ramires.

GUARAPUAVA

A Regional Guarapuava, composta pelas Inspetorias de Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul e União da Vitória, sugeriu diversas melhorias técnicas nas rodovias que cortam a região, em especial as BR-277 e a BR-373.

O estudo foi realizado com o apoio das entidades de classe regionais Associação dos Engenheiros Agrônomos do Centro Sul do Paraná – AEARI; Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Vale do Iguaçu – AEAVI; Associação dos Engenheiros Florestais do Centro Sul do Paraná – AEFLOR; Associação dos Engenheiros do Vale Piquiriguaçu – AENVAPI ; Associação dos Engenheiros Agrônomos da Região de Guarapuava – AEAGRO; Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Guarapuava – AEAG; Associação Profissional de Geógrafos do Paraná – APROGEO; Associação Regional dos Engenheiros Civis de Irati – ARECI; Associação Sul-Paranaense de Engenheiros Florestais – ASPEF; e Associação Centro-Sul Paranaense dos Engenheiros Ambientais – ACSPEA.

“Além das sugestões técnicas, nós julgamos de extrema importância a participação popular da sociedade civil organizada nas eventuais correções de rota dos contratos. Transparência antes, durante e depois da concessão, com criação de comitês por lote e também de todos os contratos, além de auditorias externas”, afirma o gerente da Regional Guarapuava, engenheiro eletricista Thyago Giroldo Nalim.

LONDRINA

Priorizar a duplicação da PR-445 (Irerê e Mauá da Serra), utilização do uso do projeto entregue pela empresa Engefoto Engenharia e Aerolevantamentos e a mudança de localização do pedágio para o mais próximo possível ao trevo de Mauá da Serra, são algumas das sugestões apresentadas pelos representantes da Regional Londrina.

O relatório final foi elaborado com as contribuições das Inspetorias de Londrina; do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal); da Associação dos Engenheiros Agrônomos – AEA-Londrina; do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná – Senge-PR; da Associação Norte Paranaense dos Engenheiros Ambientais – Anpea; da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Cambé – AEAC; da Associação dos Engenheiros de Segurança do Trabalho – Asengest; da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Cornélio Procópio – AEACP; da Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos da Região de Bandeirantes – AEBAN; da Associação Profissional dos Engenheiros da Região de Cornélio Procópio – APER; da Associação Platinense de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – APLA; da Associação Regional de Engenharia e Arquitetura de Ibaiti – AREA; da Associação de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos do Norte Pioneiro – AEAANP; da Associação Norte Pioneiro de Engenheiros Civil – ANPEC; e da Comunidade de Engenheiros Eletricistas do Paraná – CEEP.

“As 14 associações que compõem o Colégio de Entidades de Classe da Regional Londrina participaram ativamente das reuniões técnicas com o Ministério de Infraestrutura sobre as obras do novo modelo de concessão de rodovias do Paraná, inclusive, apresentando propostas diretamente aos organizadores”, detalha Edgar Tsuzuki, gerente Regional do Crea-PR no Norte do Paraná.

MARINGÁ

Após várias discussões, o Grupo Temático do Colégio Regional de Entidades de Classe – CDER – da Regional Maringá fez 20 sugestões de melhorias ao processo da nova concessão de rodovias do Estado. As sugestões são para as rodovias PR-317, PR-323, BR-376, BR-487, PRC-466, PRC-487 e PR-60 – localizadas na região Noroeste.

Integram o grupo que liderou os debates sobre o tema representantes da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá – AEAM; da Associação dos Geógrafos Brasileiros Regional Maringá – AGB-RM; da Associação Profissional dos Engenheiros e Arquitetos de Paranavaí – Apeap; da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Noroeste do Paraná – Aeanopar; e da Associação Regional dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Cianorte – Arearc. Mesmo sem representantes diretos, outras Entidades de Classe também ajudaram nas sugestões da região Noroeste: Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná – Senge-PR; Associação dos Engenheiros Agrônomos de Paranavaí e Região – AEA; Associação Maringaense dos Engenheiros Agrônomos – AMEA; Associação dos Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão; Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Campo Mourão; e Associação Regional dos Engenheiros Agrônomos de Umuarama.

PATO BRANCO

Os trechos localizados no Sudoeste foram analisados por integrantes dos Colégios de Inspetores, de Entidades  de Classe Regionais, de Instituições de Ensino e do CreaJr-PR. As oito entidades de classe da região: Associação de Engenheiros Agrônomos de Francisco Beltrão – AEA-FB; Associação de Engenheiros Agrônomos de Pato Branco – AEA-PB; Associação dos Engenheiros de Palmas – AEP; Associação Regional de Engenheiros e Arquitetos de Pato Branco – Area-PB; Associação dos Engenheiros Florestais do Oeste e Sudoeste do Paraná – Aefos; Associação Sudoeste Paranaense dos Engenheiros Ambientais – Aspea; Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Sudoeste do Paraná – Sudenge; e Associação de Engenheiros da Fronteira do Iguaçu – Assefi.

O vice-presidente do Crea-PR, engenheiro agrônomo Clodomir Luiz Ascari, destaca que o envolvimento dos profissionais das Engenharias, Agronomia e Geociências é importante, pois trata-se do desenvolvimento da região nas próximas três décadas.

“Além de profissionais do Sistema Confea/Crea, somos cidadãos. Não podemos ficar alheios ao que está acontecendo. A concessão das rodovias tem um impacto gigantesco e o Crea-PR tem sido firme em seus posicionamentos, pois estamos discutindo os próximos 30 anos”, frisa.

PONTA GROSSA

Em Ponta Grossa, a discussão sobre o assunto contou com a participação das Entidades de Classe Associação dos Engenheiros de Telêmaco Borba – AETB; Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais – AEACG; Associação dos Engenheiros Agrônomos dos Campos Gerais – AEACG; e Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ponta Grossa – AEAPG.

“Colaboramos com a sugestão de menor preço da tarifa de pedágio, com obras no início do contrato e a exigência do caução de aplicação financeira para garantia de execução das obras. Juntamente com as Entidades de Classe foi possível estruturarmos grupos temáticos que ajudaram na discussão e envio de sugestões regionais”, comenta a gerente da Regional do Crea-PR Ponta Grossa, engenheira agrônoma Ana Paula Afinovicz.

Websérie Olhos do Paraná

Para comemorar os 87 anos do Crea-PR, lançamos nesta semana a Websérie “Olhos do Paraná”.

Os programas contam como trabalhamos diariamente em prol da qualidade e da valorização das profissões ligadas ao Sistema Confea/Crea por meio das ações de fiscalização.

O primeiro episódio já está no ar e fala sobre a Fiscalização Remota na Câmara Especializada de Agronomia – CEA.
Assista no canal do Crea-PR no Youtube: https://youtu.be/-iLpdopqiDM.

Acesse e se inscreva para não perder nenhum episódio.


Comentários

  1. Parabéns a todos os profissionais que fizeram e fazem parte do sistema do CREAPR!
    Com certeza cada um desses profissionais de dedicaram e se dedicam para uma melhoria continua na valorização da profissão e contribuição para a sociedade!!
    Que venham mais 87 anos!!!

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