Empresa londrinense de Engenharia amplia ação e continua consertando equipamentos hospitalares
Sócio fundador afirma que ação não tem data para acabar e que empresa e corpo técnico estão à disposição das unidades de saúde de Londrina e região30 de junho de 2021, às 17h14 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
Empresas e profissionais continuam investindo forças no combate à pandemia do coronavírus. Em Londrina, a empresa Aceno, que atua há mais de 20 anos no mercado, iniciou uma ação voluntária de conserto de equipamentos hospitalares no ano passado.
O sócio fundador da empresa, Engenheiro Eletricista Lucas Prado Lone, explica que mais de 70 itens passaram pela empresa de junho de 2020 a maio deste ano. “O envio de equipamentos diminuiu um pouco no final do ano passado, quando a contaminação diminuiu. Porém, continuamos atendendo, principalmente, a Secretaria Municipal de Saúde de Londrina”, conta. Segundo ele, cerca de 90% deles tiveram possibilidade de conserto e foram devolvidos em pleno funcionamento.
No começo da pandemia, o trabalho dos engenheiros estava focado em respiradores, monitores multiparamétricos, bombas infusoras e oxímetros. A partir da segunda onda, outros tipos chegaram às mãos desses profissionais. “Posso destacar o reparo de concentradores de oxigênio do Sistema de Atendimento Domiciliar da Prefeitura de Londrina, assim como uma maca do Samu, além da manutenção das ambulâncias, ajudando, desta maneira, pacientes que não podem sair ou que recebem tratamento e atendimento em casa”, completa Lone. Em Londrina, também foram beneficiadas pela ação voluntária a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sabará e do Jardim do Sol. O município de Rolândia também foi socorrido por eles.
Lone explica o trabalho desenvolvido pela equipe. “Em muitos casos, componentes eletrônicos queimam devido a um surto de energia ou as baterias internas precisam de troca porque são muito antigas. O reparo da maca, por exemplo, foi totalmente estrutural e mecânico, onde foi feita a reconstituição de um mecanismo que envolveu o uso de diversos tipos de materiais. Entram em ação, durante esse trabalho, a criatividade, habilidade técnica e o detalhismo de nossos profissionais”.
O sócio fundador da empresa lembra que a ideia surgiu após o choque da notícia da chegada da pandemia no País. Ele e sua equipe discutiram sobre o que poderiam fazer para contribuir. “Avaliamos a possibilidade de fabricar equipamentos médicos, mas consideramos que seria uma ação muito demorada. Chegamos à conclusão de que qualquer equipamento que estivesse parado na região poderia voltar à ativa em pouco tempo de uso”, narra.
O fruto do empenho dedicado desses profissionais foi reconhecido, inclusive, pela Câmara de Vereadores de Rolândia. Os pares da Casa emitiram uma moção de congratulações no dia 4 de maio do ano passado. “Esse tipo de reconhecimento só reforça que conseguimos realizar uma ação relevante para nossa sociedade”, avalia Lone.
O Engenheiro Eletricista reforça que a estrutura da empresa e corpo técnico dos profissionais continuam disponíveis. Apesar do avanço da campanha de vacinação contra o coronavírus, a contaminação continua e muitas pessoas ainda precisam de atendimento médico nas unidades de saúde de Londrina e região. “Não há previsão alguma para o encerramento desse trabalho voluntário. Não temos como expressar a satisfação que sentimos a cada entrega de um equipamento que pode ajudar a salvar vidas, que pode recolocar uma ambulância nas ruas e que ajuda tanto os pacientes, quanto as equipes de saúde a realizarem seus trabalhos”, finaliza.
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), por meio do gerente da regional Londrina Engenheiro Eletricista, Edgar Tsuzuki, parabeniza a excelente iniciativa dos profissionais da empresa Aceno e de todos que estão trabalhando de forma árdua. “Parabenizamos os engenheiros pela aplicação dos seus conhecimentos técnicos de forma voluntária para o conserto destes equipamentos. Esta iniciativa certamente foi decisiva no combate a pandemia na nossa região e contribuiu com a recuperação de vários cidadãos paranaenses”, conclui.
Texto: Samara Rosenberger – Assessoria de Imprensa Regional Crea-PR
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