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Acesso em 10/08/2024 às 14h27.

‘Prêmio Melhores TCCs’ valoriza o conhecimento técnico e científico das Engenharias, Agronomia e Geociências

Edição histórica recebeu a indicação de mais de 200 trabalhos em todo o Estado; 17 foram premiados em sete modalidades

5 de julho de 2021, às 10h09 - Tempo de leitura aproximado: 16 minutos

Os melhores trabalhos de conclusão de curso (TCCs), relacionados às áreas da Engenharia, Agronomia e Geociências, produzidos por egressos de Instituições de Ensino Superior do Paraná, foram premiados pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), na última terça-feira, dia 15. Ao todo, 17 produções acadêmicas, em sete diferentes modalidades, foram destaque na 5ª edição do Prêmio Melhores TCCs, realizado com o apoio do CredCrea Cooperativa de Crédito dos Profissionais dos Creas, Colégio de Instituições de Ensino (CIE) e Colégio de Entidades de Classe (CDER).

Para o gerente do Departamento de Relações Institucionais (DRI) do Crea-PR, Claudemir Marcos Prattes, a 5ª edição do Prêmio é histórica em função do volume de trabalhos recebidos para análise. “É um Prêmio que se consolida ano após ano, envolvendo mais de 100 Instituições de Ensino Superior”, comenta. Todos os trabalhos foram avaliados na perspectiva de inovação e aplicabilidade. “O Prêmio se consolida com o comprometimento de todos, na área acadêmica, científica e de regulação das atividades no exercício das profissões.  Com a parceria com a Cooperativa CredCrea, a premiação tem auxiliado significativamente o desenvolvimento dos jovens profissionais resultando em evolução e ascensão profissional. Certamente foi uma edição histórica”, reforça.

Os premiados do 5º ciclo do “Prêmio Melhores TCCs” participarão de uma mostra de trabalhos durante o Fórum de Docentes e Discentes, previsto para ocorrer nos dias 29 e 30 de setembro, de forma híbrida, na Universidade Positivo, em Curitiba, como também do lançamento de uma edição histórica da Revista Técnico Científica do Crea-PR com os trabalhos premiados.

Confira a fala de alguns vencedores:

 

Regional Curitiba

A regional Curitiba do Crea-PR teve quatro trabalhos premiados, em quatro categorias: Agrimensura, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica / Metalúrgica e Engenharia Química.

Desenvolvida por Gustavo Werle, quando era aluno da UFPR, Shared Gis é uma plataforma de mapeamento colaborativo da infraestrutura viária voltada à acessibilidade. A ideia faturou o 1º lugar de Agrimensura e surgiu durante o estudo do youthmappers – instituição global para o lançamento de dados geográfios de forma voluntária. “Foi identificado que o Youthmappers não trazia alguns dados que são importantes para usuários da cidade, como por exemplo, o grau de inclinação de uma rampa. Foi quando percebi que um novo projeto poderia agregar essas informações. Assim nasceu o Shared Gis”, explica o autor do trabalho. A expectativa agora é de que a plataforma seja usada e que, quem puder, passe também a colaborar com o lançamento de informações. Para conhecer o trabalho, basta acessar https://sharedgis.com/

O 3º lugar Engenharia Elétrica ficou com o ex-aluno UTP, Dirceu Gabriel Prestes Saenz, com o tema “Captação e processamento de sinais mioelétricos para aplicação em próteses de membro superior“. O trabalho teve início quando ele identificou que os preços das protéses com circuito para captação de sinais mioelétricos eram muito elevados. Então, por meio do trabalho, o estudante procurou encontrar uma alternativa que fosse mais viável financeiramente e que atendesse à necessidade do mercado. Satisfeito com o primeiro reconhecimento público de seu projeto, Dirceu pretende agora aprimorá-lo. “Já fiz algumas modificações no projeto para melhorar sua eficiência na filtragem do sinal, por exemplo. As possibilidades são muitas, entre elas seria a implementação de uma inteligência artificial capaz de identificar e traduzir os sinais lidos em comandos para a realização dos movimentos de uma prótese”, avalia.

Diferentemente de outros trabalhos da regional, o 1º lugar Engenharia Mecânica/Metalúrgica teve seu tema “Estudo e desenvolvimento de protótipo de prótese mecânica do hálux” definido a partir de uma necessidade de um dos integrantes da dupla Luiz Henrique da Silva Rodrigues e Paulo Augusto Kania de Oliveira, estudantes da Unibrasil. Por conta de um acidente de trânsito, Paulo sofreu a amputação do hálux esquerdo por conta da hiperextensão ocorrida na colisão. Foi quando os estudantes se depararam com a falta de informações sobre o tema – no Brasil e no exterior. “Durante nossas pesquisas para aprofundamento do assunto, encontramos estudos tanto no Brasil quanto no exterior sobre soluções para correção de doenças como joanetes, fraturas e próteses estéticas, mas nenhum assunto relacionado à protetização osseointegrada mecânica do membro hálux”, explica Luiz. A dupla utilizou como base o funcionamento mecânico de outros tipos de próteses e o design de próteses de correções para chegar à solução que buscavam. Agora, os graduados pretendem seguir com a pesquisa, para colocar o protótipo em uso. “Caso os resultados sejam satisfatórios, será realizado um aprofundamento no ramo da osseointegração, em conjunto com a Medicina, com objetivo de verificar os requisitos necessários para a fixação da prótese no usuário”, conclui.

Já o 1º lugar Engenharia Química ficou com os graduados pela Unicuritiba, Bruna Cardoso Antunes, Gustavo Ribeiro de Souza e Renan Zandoná Ricci tiveram seu tema “Avaliação de metodologias para a produção de plástico biodegradável a partir do amido de mandioca” sugerido por sua orientadora, a professora Marilda Munaro. A ideia inicial era desenvolver um polímero biodegradável a partir de amido. O grupo optou pela escolha do amido de mandioca pelo produto ser muito valorizado em todo o país. “O Brasil é o segundo maior produtor mundial de mandioca e nós identificamos grandes oportunidades de desenvolvimento de novas tecnologias a partir disso”, explicou Renan. Pela inovação na escolha do insumo, os pesquisadores tiveram dificuldade em identificar bibliografia de apoio. A parte experimental da pesquisa foi prejudicada pela pandemia. Mas a equipe está otimista com os próximos passos do projeto. “A ideia era produzir o polímero e fazer as modificações necessárias, utilizando antioxidantes para prolongar a vida de prateleira de estocagem. Como não foi possível por conta da pandemia, iremos continuar colaborando com a orientadora para que outros academicos continuem com essa pesquisa”, contou Renan.

 

Regional Cascavel

Na regional Cascavel, que compreende 52 municípios da região oeste, duas instituições de ensino tiveram destaque: Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), ficando com dois vencedores. A 2ª colocação geral em Agronomia, com o título “determinação da porcentagem de área sombreada em sistemas de irrigação por gotejamento por meio de aerolevantamento com drone”, foi escrita pela representante da Unioeste Gabriela Isbrecht sob a orientação do professor Erivelto Mercante. Já representando a UTFPR, o TCC “avaliação de materiais oriundos da agroindústria como meio de cultivo visando a obtenção de celulose bacteriana” ficou com o 3º lugar. Conquista que, segundo uma das autoras, Ana Clara Ozelhieri de Almeida, que escreveu o trabalho junto com a colega Ingrid Furtado sob a orientação dos professores Priscila Arruda e Thaigo Maniglia, é um incentivo para o começo da carreira profissional.

“Ganhar essa premiação nesse momento representa uma forma de reconhecimento por todo esforço, levantamento de dados, experimentos feitos para a realização do TCC, além de ser uma forma de divulgar os resultados obtidos para a comunidade cientifica como um todo. É uma premiação que nos dá a oportunidade de divulgar a ciência e reconhecer a Universidade”, comenta.

Agora, segundo Ana Clara, o objetivo é continuar os estudos – mesmo com a graduação concluída, e continuar gerando resultados importantes para a comunidade.

“A expectativa é fazer a publicação desses resultados em revistas conceituadas e não parar por aqui, pois conhecimento é a única coisa que ninguém tira da gente. Quero continuar sempre me desenvolvendo como pessoa e profissional para fazer outras pesquisas e trabalhos científicos que possam impactar de forma positiva a sociedade”, conclui a Engenheira de Bioprocessos e Biotecnologia.

 

Regional Ponta Grossa

Na regional do Crea-PR Ponta Grossa, o 2° colocado na categoria Elétrica foi para Oseias Silva Chagas Magalhães, formado em Engenharia de Computação, pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), com o trabalho ‘Professor Braile: uma ferramenta que auxilia pessoas no aprendizado do braile’.

“A minha pretensão, quando iniciei o desenvolvimento deste trabalho, foi contribuir com o desenvolvimento de uma tecnologia que auxiliasse pessoas cegas ou com deficiência visual, acelerando o processo de aprendizagem do braile, além de contribuir com a questão social de inclusão e acessibilidade”, explica. Segundo ele, desta forma, foi possível contribuir tecnologicamente visando o desenvolvimento de uma ferramenta de baixo custo e que permite o acesso de pessoas com baixo poder aquisitivo.

Em fase de protótipo, ele acredita que a ferramenta ainda necessita de aperfeiçoamentos. “Fiquei lisonjeado com o resultado e acredito que é uma ferramenta que vai ajudar as futuras gerações, graças ao trabalho feito com a orientação do professor Dr. Zito Palhano da Fonseca e o conhecimento repassado pelos demais docentes ao longo da minha formação”, frisa.

 

Regional Maringá

A região de Maringá  ficou com quatro premiações. O Engenheiro Eletricista Maico Douglas Leles da Silva conquistou o 1º lugar no concurso na categoria Engenharia Elétrica com o trabalho “Cadeira de rodas motorizada controlada pela íris”. Ele se formou em 2020 na UniCesumar. Também da UniCesumar houve a conquista de um 2º lugar na categoria de Engenharia Química com o tema “Coagulante magnético de moringa oleifera e grafeno para o tratamento de efluentes”, escrito pela formanda Isabella Zanette Silva.

Na categoria Especiais/Segurança do Trabalho, a vencedora do 1° lugar foi a graduanda em Engenharia de Produção da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Beatriz Miwa Murase, com o tema “Simulação de evacuação de pedestres para situações de incêndio em uma universidade”.

Encerrando os premiados da região temos o 2º lugar da categoria Mecânica/Metalúrgica, da Universidade Paranaense (Unipar) de Umuarama, escrito pelos graduados Caio Mancini Parlato e Nelcides Oliveira Junior, com o tema “Desenvolvimento de sistema de segurança para verificação de escorva do conjunto motobomba”. “Este prêmio nos traz a sensação de que estamos seguindo no caminho correto, desta forma, nos estimula a continuar com nossos projetos a busca de trazer inovações que facilitam a vida humana, possibilitando cada vez mais a evolução de toda a sociedade”, afirma Parlato.

Em relação ao tema escolhido do TCC, Oliveira Junior explica que os conjuntos motobombas (bombas de água) são utilizados em diversas áreas, sendo para executar funções essenciais para pessoas, órgãos públicos ou privados. Alguns exemplos são a captação de água para distribuição voltada a utilização humana e agrícola, sendo que muitos destes equipamentos estão vinculados a sistemas de irrigação de plantações, sendo essencial o seu funcionamento adequado para o controle do crescimento de produtos importantes para o consumo humano.

“Sendo assim, a paralização destas máquinas ocasionada pela utilização das mesmas sem estarem escorvadas, pode provocar vários transtornos tanto para a população quanto para produtores agrícolas, além de causar um prejuízo financeiro”, ressalta o formando.

 

Regional Guarapuava

A regional Guarapuava do Crea-PR – composta pelas inspetorias Guarapuava, Irati, Laranjeiras do Sul e União da Vitória – faturou três colocações no ranking de melhores TCCs do Estado, nas categorias Civil, Mecânica e Agronomia.

O trabalho “Técnicas sustentáveis para remediação de enchentes”, do Centro Universitário de União da Vitória, garantiu o 1º lugar na categoria Civil. “Finalizar a graduação com esse reconhecimento do Crea-PR é uma confirmação quanto ao aproveitamento didático que tive ao longo dos cinco anos em que frequentei a faculdade, me proporcionando assim mais confiança quanto à capacitação que recebi e na minha atuação como Engenheira Ambiental”, avalia a recém graduada e autora do TCC vencedor Laryssa Vivian Kaczoroski.

Para a orientadora da Laryssa, Engenheira Ambiental e de Segurança do Trabalho e Mestra em Bioenergia, Mayara Ananda Gauer, o prêmio Melhores TCCs contribui no sentido de incentivar o acadêmico de Engenharia a se dedicar ainda mais ao seu trabalho final de graduação. “Além de aplicar o conhecimento que foi absorvido durante o curso, o acadêmico é instigado a buscar novas informações, a adquirir mais habilidades e competências, a adaptar-se a mudanças e a descobrir novos significados para os conteúdos estudados. Isso leva a um crescimento do futuro profissional, o qual adentra o mercado de trabalho muito mais preparado para desafios que se apresentam”, afirma.

Já o TCC “Utilização de serragem como substituto parcial de extensor em adesivos para painéis compensados”, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, conquistou o 3º lugar na categoria Mecânica/Metalúrgica.

“O fato de ter a oportunidade de fazer a graduação em uma universidade pública por si só já é uma honra, mas encerrar esta etapa com uma premiação do Crea-PR é algo que traz ainda mais orgulho. Sabe-se que estes são tempos sombrios para a pesquisa e a ciência, mas o reconhecimento deste trabalho alimenta a esperança de que todo esforço vale a pena”, comemora o recém graduado Luan Bastos.

A orientadora do Luan, Tecnóloga em Processos de Fabricação Mecânica, Mestre em Engenharia e Ciência de Materiais e Doutora em Ciências e Tecnologias Espaciais, Viviane Teleginski Mazur, conta que cada vez mais os estudantes procuram os professores para desenvolverem trabalhos de impacto, que proporcionem melhorias na indústria ou na sociedade. “A premiação realizada pelo Conselho reconhece o trabalho que já foi realizado e ainda estimula outros alunos a se dedicarem a este propósito, que parece ser uma marca diferenciada que a nova geração de engenheiros e tecnólogos traz consigo: a busca pelo significado no trabalho e em suas vidas”, observa.

O trabalho “Bioatividade do óleo essencial das folhas e óleo da semente de Campomanesia Xanthocarpa Baerg em plantas”, da Universidade Federal da Fronteira Sul, faturou o 3º lugar na categoria Agronomia.

“É gratificante e prazeroso conquistar o prêmio. Mensuramos nossa dedicação e desenvolvimento com base em resultados, e o prêmio enalteceu o quão proveitoso foi a graduação, contribuindo com o reconhecimento como acadêmica e servindo como combustível para alcançar resultados ainda melhores, bem como a possibilidade de ingressar e me especializar na área de pesquisa”, comenta a recém graduada Cassiane Uliana.

Conforme o orientador da Cassiane, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agroecossistemas e Doutor em Agronomia, Henrique von Hertwig Bittencourt, o prêmio promove as atividades de pesquisa nos cursos das Engenharias de várias formas. “Ao meu ver, a mais importante ocorre motivando os alunos a dedicarem-se às atividades de pesquisa, pois o prêmio amplifica o reconhecimento da sociedade dos trabalhos científicos desenvolvidos. Além disso, a aproximação entre o Conselho e as Universidades impulsiona a qualidade dos trabalhos, pois permite o desenvolvimento de uma interação sadia entre as Instituições de Ensino Superior no Paraná”, conclui.

 

Regional Pato Branco

Dois acadêmicos do Centro Universitário Unisep – Campus Beltrão foram premiados nesta edição, com trabalhados defendidos em 2020. Deivid Junior Fasolo, de Salgado Filho, conquistou o 1° lugar na modalidade Agronomia, com o TCC “Uso de diferentes inoculantes bacterianos isolados e em associação para silagem de milho”, pelo Centro Universitário Unisep – Campus Francisco Beltrão. O trabalho foi orientado pelo professor Acir Felipe Grolli Carvalho e teve a participação de Edson Risso, colega de curso.

Deivid Fasolo pesquisou a utilização de três grupos de bactérias, de forma separada ou em grupo, para a conservação da silagem, que é o principal alimento das vacas e afeta diretamente na quantidade e qualidade do leite produzido. Foram avaliados outros quesitos, como a matéria seca, a proteína bruta e o teor de pH.

“Comparando com os índices da literatura, os resultados foram positivos com a inoculação dos grupos de bactérias administrados de forma separada. Foram ainda melhores quando os grupos foram associados”, resume.

Fasolo, atualmente, trabalha na secretaria de Agricultura de Salgado Filho, e relata que já começou a aplicar o conteúdo junto a produtores de leite do município. “Estou muito feliz com a premiação, é um reconhecimento importante e que pode abrir novos caminhos profissionais. Quero agradecer à minha esposa Lucimara, aos amigos Odenir De Barba e Matheus Henrique Loch e ao professor Flavio Daniel Szekut.”

Rafaela Giachini da Silva, do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Unisep – Campus Francisco Beltrão, ficou com o 3° lugar na modalidade de Agronomia, com o TCC “Aplicação da plataforma BIM na elaboração de projetos de uma central geradora hidrelétrica”. O trabalho de conclusão teve os professores Douglas Everton Cadore (orientador) e Taienne Winni Paiz Ecker (coorientadora), além do suporte de Analice Pinzon Balena, coordenadora do curso de Engenharia Civil do Unisep.

Rafaela aplicou a metodologia BIM (Building Information Modeling, modelagem de informações da construção, em tradução livre), usando como objeto de estudo o projeto de uma CGH que está sendo construída no Rio Grande do Sul. Apesar de ser uma forte tendência, a plataforma BIM tem sido utilizada para construções residenciais e comerciais. A aplicação em uma CGH é algo novo.

A Engenheira Civil utilizou a plataforma BIM para combinar as informações de três sofwares diferentes e gerar um projeto em 4D, inclusive com um vídeo com o desenvolvimento da obra ao longo do tempo. Com o trabalho, Rafaela conseguiu apontar vários benefícios em relação ao modelo tradicional (pelo AutoCad), como melhor gerenciamento, detecção e correção de problemas e economia de tempo e recursos.

“Como é uma obra de grande porte e que custa alguns milhões de reais, a plataforma BIM resulta em vantagem econômica”, aponta a Engenheira Civil, que pretende continuar estudando a plataforma BIM, incentivada pela premiação do Crea-PR. “Estou muito feliz pela valorização. Foram muitos meses de dedicação ao projeto. O prêmio acrescenta ao meu currículo e dá visibilidade ao trabalho desenvolvido”, comemora.

 

A votação estadual do Prêmio, que tem importância significativa para o desenvolvimento tecnológico do Estado, aconteceu de 07 de junho a 15 de junho, e contou com a participação dos Colégios de Inspetores, CDER e CIE.  Foram escolhidos os melhores trabalhos, nas modalidades de Civil, Elétrica, Mecânica, Química, Agrimensura, Agronomia e Segurança do Trabalho.

Nesta edição, 212 trabalhos foram indicados por coordenadores de curso ao Prêmio, em todo o Estado, sendo quatro trabalhos em Apucarana; 40 em Cascavel; 43 em Curitiba; 32 em Guarapuava; 11 em Londrina; 43 em Maringá; 23 em Pato Branco e 16 em Ponta Grossa.  Através das votações realizadas nas oito regionais do Crea-PR foram selecionados 28 para a fase final. Participaram desta fase Conselheiros e Inspetores do Crea-PR, além de coordenadores de cursos e presidentes de Entidades de Classe.

Confira os vencedores gerais:

Cascavel:
2º lugar – Agronomia
3º lugar – Química

Curitiba:
1º lugar – Agrimensura
3º lugar – Elétrica
1º lugar – Mecânica / Metalúrgica
1º lugar – Química

Guarapuava:
3º lugar – Agronomia
1º lugar – Civil
3º lugar – Mecânica / Metalúrgica

Londrina:
2º lugar – Civil

Maringá:
1º lugar – Elétrica
1º lugar – Especiais / Segurança do Trabalho
2º lugar – Mecânica / Metalúrgica
2º lugar – Química

Pato Branco:
1º lugar – Agronomia
3º lugar – Civil

Ponta Grossa:
2º lugar – Elétrica


Comentários

  1. Deivid Junior Fasolo says:

    Muito feliz pelo reconhecimento recebido. Obrigado CREA – PR.

  2. José Soares Coutinho Filho says:

    Excelente iniciativa, valoriza sobretudo o aluno/Engenheiro que dedica-se ao aperfeiçoamento profissional. O CREA-PR está de parabéns.
    Eng. de Com. José Soares Coutinho Filho

    • Comunicação Crea-PR says:

      Olá, José! Obrigada! Estamos sempre em busca do aperfeiçoamento e reconhecimentos dos profissionais e alunos.

  3. Luís Henrique da Silva Rodrigues says:

    Muito orgulho do nosso trabalho!

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