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Disponível em <https://www.crea-pr.org.br/ws/2021/09/forum-de-docentes-e-discentes-debate-o-futuro/>.
Acesso em 30/12/2024 às 14h31.

Fórum de Docentes e Discentes debate o futuro das modalidades

Evento prossegue até esta terça. Confira em nosso Youtube.

27 de setembro de 2021, às 22h00 - Tempo de leitura aproximado: 17 minutos

Com apoio do Confea, o Crea-PR promove nestas segunda e terça (28), na Universidade Positivo, em Curitiba, seu 28º Fórum de Docentes e Discentes, primeiro evento em formato híbrido das duas entidades após o início da pandemia de Covid-19. Na palestra magna que abriu o Fórum, denominada “Iniciativas do Confea relacionadas à Formação Profissional”, o presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger, referiu-se que o Sistema teve pouco diálogo com o Conselho Nacional de Educação (CNE) à época da discussão das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), contextualizou-as em um processo de “internacionalização” e enfatizou que a atenção do Confea está voltada agora para os processos de acreditação de cursos e de certificação de profissionais. “Elas vão andar muito rápido”, defende.

Assista o evento.

Segundo o presidente do Crea-PR, eng. civ. Ricardo Rocha, “O evento está com uma excelente programação desenvolvida pela nossa CEAP e nosso Colégio de Instituições de Ensino, que apresentará temas atuais e que demonstram a nossa preocupação com a qualidade de ensino como as novas DCNs, a internacionalização e a curricularização. Destaco também a importância de darmos uma atenção especial a fase de inserção profissional, que é a passagem do mundo acadêmico para o profissional. Por meio da CEAP e do CIE, temos trabalhado em ações voltadas exatamente para este momento da vida profissional”, ressaltou o presidente do Crea-PR.

O dispositivo de honra foi formado ainda pelo Presidente do Crea-PR, eng. civ. Ricardo Rocha de Oliveira; pelo Reitor da Universidade Positivo, Roberto Di Benedetto; pela coordenadora da Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea-PR, eng. civ. Lígia Eleonora Rachid,  e pelo diretor geral da Mútua-PR, eng. civ. Júlio César Russi. A abertura do evento contou com as presenças do coordenador nacional das coordenarias de câmaras especializadas de Engenharia Civil (CCEEC), eng. civ. João Collares; do presidente da Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc), Francisco José Teixeira Ladaga; e ainda do Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Jean-Marc Stephane Lafay, e do Reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Ricardo Fonseca. O evento tem programação definida pela Comissão de Educação e Atribuição Profissional do Crea-PR (Ceap-PR) e pelo Colégio de Instituições de Ensino do Estado do Paraná.

Contextualização

Mesa de abertura composta pelo Reitor da Universidade Positivo, Roberto Di Benedetto; presidente do Confea, eng. civ. Joel Krüger; presidente do Crea-PR, eng. civ. Ricardo Rocha; coordenadora da Ceap-PR, professora eng. civ. Lígia Rachid; diretor-geral da Mútua-PR, eng. civ. Júlio César Russi.

O enfoque na acreditação e na certificação levou Joel a uma abordagem operacional sobre as ações do Confea, o que não o impediu de contextualizá-las. “Procuramos entender onde as DCNs estão no país. Nos últimos três anos, o Brasil entrou em uma linha de ingresso na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Essa entrada está se refletindo muito na área de Engenharia, inclusive nas Diretrizes Curriculares. Ano passado, saiu uma portaria do ministério da Economia sobre alvarás, mas houve um recuo após nosso posicionamento e agora estamos em outra fase dessa discussão. A liberdade econômica impacta diretamente o ranking do Brasil na questão da entrada na OCDE. Então, não é algo solto, tem toda uma lógica. E as nossas diretrizes curriculares querem muito da internacionalização da Engenharia, Agronomia e Geociências. Nesse contexto, o Confea também precisa estar inserido nesse meio internacional. Nos fóruns internacionais, duas palavras se repetem: mobilidade internacional e certificação profissional”, descreveu.

A mobilidade passa pela acreditação dos cursos e ainda pela certificação dos próprios profissionais em modelos internacionais, acrescentou o presidente do Confea. “Não adianta criarmos um modelo de certificação nosso que não tenha valor internacional. Nessa linha, sabendo dessa diretriz de entrada na OCDE, nessa diretriz de liberdade econômica que permite o trânsito de serviços de engenharia de maneira mais fácil entre os países, principalmente a entrada no Brasil, o Confea identificou que nós precisamos nos modernizar para que possamos estar inseridos nesse mercado internacional”.

Certificação

Joel argumentou que, desde o início de seu primeiro mandato, em 2018, o Confea tem buscado firmar alianças estratégicas com entidades internacionais para implementar programas de certificação profissional. “Foi definido então o primeiro Plano de Inserção Internacional do Confea, buscando estabelecer alianças estratégicas para a certificação e a acreditação”. Segundo ele, o tema da certificação está mais avançado na Agronomia. “Adotamos um modelo baseado nas entidades americanas. Em 2022, deve ser lançado o programa de certificação junto à Sociedade Americana de Agronomia (ASA, na sigla em inglês) e a Confederação  dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab)”, diz, considerando que o tema interessa ao agronegócio, dada a cobrança do mercado internacional para que os profissionais que atestem a qualidade dos produtos estejam certificados internacionalmente.

Já o diálogo com a Sociedade Americana da Engenharia Civil (ASCE, na sigla em inglês) não avançou como o esperado. “A ASCE é reticente de fazer essa certificação. Avançamos pouco, ainda está na fase inicial. Esperamos que em breve possamos retomar com maior vigor, inclusive envolvendo a Associação Brasileira de Engenheiros Civis no momento certo”, considerou o presidente do Confea, lamentando também as dificuldades enfrentadas nas tratativas entre o Confea e a Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi) junto à Sociedade Americana de Engenharia Mecânica (ASME, na sigla em inglês).

O presidente do Confea considerou ainda que o Conselho reconhece o normativo disciplinado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT ISO IEC 17024), que define que as entidades nacionais registradas que pretendam o reconhecimento deverão atender às diretrizes de certificação profissional. “A certificação será feita pelas entidades, como é o modelo americano. Então, a tendência é que as nossas entidades nacionais façam esse regramento de certificação profissional, a critério de cada uma delas”, disse, informando que o Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (Ibape) é a entidade mais avançada em relação às certificações no país.

Acreditação de cursos

Em relação à acreditação de cursos, descreveu que ela é marcada por três modelos internacionais: ABET (americana), Eur-ACE (europeia) e IEA (Aliança Internacional de Engenharia (Oceania, Estados Unidos e Reino Unido). “Aqui no Brasil tem escolas que seguem o americano e outras, o europeu. A mobilidade precisa da acreditação dos cursos para a gente ganhar em velocidade. Na hora de firmar parcerias, normalmente está sendo solicitada essa acreditação dos cursos e de seus egressos”.

Evento acontece respeitando todas as medidas sanitárias.

Joel ressaltou que há projetos de mobilidade no Confea. “Um projeto concreto com a Ordem dos Engenheiros de Portugal (OEP) com o ganho adicional de circular na comunidade europeia. Nós fechamos recentemente a questão da mobilidade com as chancelarias dos países do Mercosul, Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Vai haver um livre trânsito, sem passar pela acreditação, passando apenas pelas associações e conselhos profissionais. O Acordo do Mercosul com a União Europeia deu agilidade a esse acordo, pois a parte de serviços para Engenharia, Agronomia e Geociências estará contemplada com a União Europeia. O Mercosul aguarda agora a reunião de cúpula dos presidentes para eles assinarem e depois irem para os respectivos Congressos”.

 

Há também tratativas com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, bastante avançadas com Angola e Cabo Verde, e em boa negociação com Moçambique. “Esses acordos têm impacto por possibilitarem livre acesso aos mercados americano e africano, como no caso de Cabo Verde. São parcerias estratégicas pelo eventual desdobramento de interesses da Engenharia”, descreve.

A acreditação é importante para dar velocidade à mobilidade, ressalta Joel. “Nossas profissões vão estar trabalhando de maneira remota. Muitas empresas optaram em definitivo pelo trabalho remoto. Nossos engenheiros, salvo os que são de campo, estarão atuando de maneira remota. E muitos, mesmo de campo, com uso de drones, vão atuar também de maneira remota. Isso vai exigir uma mobilidade internacional maior, se quisermos estar inseridos nesse contexto. A certificação entra em consequência disso. Para determinados mercados, por mais que tenha mobilidade no mercado americano, se não tiver certificação em padrões internacionais, o profissional não pode atuar”, aponta.

O presidente do Confea comentou ainda a atuação do Confea junto à Federação Mundial dos Engenheiros (FMOI, na sigla em espanhol), que representa a Engenharia na Assembleia Geral das Nações Unidas. “A FMOI tem optado pela acreditação junto à Aliança Internacional de Engenharia. Portanto, a acreditação de cursos vai andar muito rápido”, disse, informando que no início do ano, o Confea e a Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge) promoverão um evento internacional híbrido para abordar os temas da certificação e da acreditação.

Pandemia e nova normalidade

Joel pondera que, apesar de preferir deixar o tema das DCNs para os especialistas do Fórum, é fundamental discutir a qualidade da formação, os currículos. “Onde estamos inseridos nessa questão toda?”, questionou, parabenizando o Crea-PR e a Universidade Positivo pela retomada das atividades presenciais. “Parabenizo também todos os profissionais que estiveram na linha de frente da pandemia. Nossos profissionais, além de garantir o suprimento dos hospitais, garantiram as condições para ficarmos em casa. Como ficaríamos sem energia, sem água, sem alimentos? Nossos profissionais se mantiveram trabalhando. Aumentamos o número de ARTs, ou seja, há um dado formal de que nossos profissionais trabalharam mais durante a pandemia”, sustentou.

Ainda sobre a pandemia, Joel considerou que ela abriu novas perspectivas para os cursos de Engenharia, Agronomia e Geociências. “As Novas Diretrizes Curriculares vieram um pouco antes da pandemia. Com a pandemia, nossos conceitos de todas as áreas estão sendo revisitados. A gente está caminhando para uma normalidade, mas não é a mesma normalidade de fevereiro de 2020. É uma outra realidade, outro conceito. Para começar, pelas vacinas produzidas em seis meses. Há alguns riscos inerentes a isso, mas elas têm se mostrado com total qualidade. Uma prova da ciência e da velocidade com que as coisas estão acontecendo. Aí entram as nossas diretrizes curriculares, as mudanças vão ocorrer muito rapidamente”, disse, apontando que o Confea está atuando para a aplicação das DCNs e em favor de sua relação com a sociedade mundial.

DCNs

As mudanças e perspectivas de mudanças nas Diretrizes da Engenharia, Agronomia e Geociências foram comentadas pelo presidente do Confea dentro de seus cenários sociais. “No Conselho Nacional de Educação e no MEC, é líquido e certo que todas as diretrizes vão mudar, de acordo com a tendência mundial de não trabalhar mais com o volume de conteúdos, mas por competências. O volume de conteúdos inviabilizaria os cursos com a velocidade mundial de mudanças. De maneira clássica, competências envolvem o conhecimento, habilidade e atitude, só que com um ingrediente a mais, contextualizando isso no mundo real. Aí entram as questões de extensão e de relação com o setor produtivo, reforçadas por esse modelo. Essa contextualização desse conhecimento, dessa atitude, dessa habilidade entra para o mundo real.  Quando a gente olha acreditação internacional, todas elas exigem, por exemplo, o suporte do setor empresarial, que ele discuta a estrutura curricular de cada curso porque é ele que estará absorvendo esses futuros profissionais no mercado de trabalho. Então, essa é uma característica forte dessas novas Diretrizes Curriculares Nacionais”.

O presidente do Confea destacou também a importância da mobilidade profissional para orientar a formação profissional.

Para Joel, as mudanças são representativas. “É como virar tudo de cabeça para baixo”, diz, considerando que as mudanças foram desenvolvidas ao longo dos últimos 20 anos, com o fim do currículo mínimo (conteúdo mínimo), nova Lei de Diretrizes e Bases e agora as novas DCNs de Engenharia. “Quando chegamos ao Confea em 2018, essas diretrizes estavam praticamente consolidadas, tivemos pouca margem de discussão. Até porque o Confea à época não estava participando. Foram construídas à margem do Confea e tivemos que reconstruir essa ponte com o CNE, mas já estava consolidado. Conseguimos preservar a carga horária mínima de 3.600 horas, quando eles apenas falavam dessa carga horária apenas como uma referência. Também construímos a obrigatoriedade de que essas cargas horárias fossem distribuídas em cinco anos. Estamos participando por meio da Ceap com a Abenge, CNI e CNE MEC do grupo de monitoramento da implantação das DCNs. É um trabalho bastante complexo”, descreveu, relacionando as resoluções do CNE em vigor para cada área das Engenharias, Agronomias e Geociências.

Ao concluir sua apresentação, o presidente ressaltou que “essa formação tem que levar em consideração a certificação internacional e também os cursos à acreditação internacional. A gente sabe que a universidade tem que ter o impacto regional, comunitário, mas os nossos egressos precisam estar inseridos de maneira internacional, principalmente com o trabalho remoto, que tem uma tendência de se fortalecer nos próximos anos. O engenheiro brasileiro precisa ter a certificação para desenvolver seus projetos em outros mercados. Nada do que está nas DCNs está dissociado dessa questão internacional. Teremos em breve novidades de inserção internacional, e aí nossos currículos precisam estar preparados para facilitar essa base de negociação, daí a importância de implantar as DCNs o mais rápido possível e principalmente a acreditação dos cursos, o que facilita quando negociamos a mobilidade, já que alguns países deverão exigir que só esses profissionais de cursos acreditados sejam aceitos”, afirmou.

Marco para o Crea-PR

O presidente do Crea-PR, eng. civ. Ricardo Rocha, apontou que o evento é um marco para o Regional. “Retornar os eventos presenciais do Crea-PR em um fórum de docentes para mim é um marco. Foi como docente da Unioeste que comecei a me relacionar com o Sistema Confea/Crea de forma mais intensa. Além dos colegas com quem convivo, tive a oportunidade de conviver com o colega da PUC, Joel Krüger, e em 2005 nós tivemos, durante o Fórum de Docentes, nesse mesmo local , a criação do Crea-JR, que é um grande relacionamento que temos com as nossas universidades”, disse, saudando os demais participantes do dispositivo, formado por professores.

Presidente do Crea-PR, eng. civ. Ricardo Rocha, também considerou o papel da inserção profissional.

Ricardo descreveu o histórico da atuação do Regional e dos profissionais durante a pandemia. “Estamos aqui revivendo os nossos eventos presenciais do Crea-PR. Passamos um longo período, desde fevereiro de 2020, pouco antes do nosso processo eleitoral, em uma plenária do dia 18 de fevereiro, e logo na sequência a OMS decretou a pandemia. A partir desta data, nós nos adaptamos rapidamente, em um primeiro momento por questões humanitárias e sanitárias, e passamos a desenvolver os nossos trabalhos em home-office, assim como outras instituições, respeitando o momento, respeitando a vida dos nossos profissionais, dos nossos funcionários e de todos os que se relacionam conosco. Passamos por momentos que ninguém esperava, aprendemos a conviver com os nossos eventos a distância, aprendemos a prestar serviços online de forma rápida, o que já vínhamos fazendo, e certamente nesse Fórum de Docentes, muitos dos colegas certamente aprenderam muito sobre o EAD. E alguns começaram a ter formatura virtual”, disse, citando o exemplo da formação antecipada de sua filha em Medicina e lembrando que “os nossos profissionais do Sistema estiveram na frente de atendimento à Covid, muitos deles em hospitais, em áreas que foram naquele momento imprescindíveis”.

Ricardo Rocha também revelou sua ligação com o Fórum de Docentes e sobre as expectativas para o debate da área. “Comecei a participar do Fórum de Docentes no final da década de 1990, era uma forma de nos aproximar, no momento da LDB, de discutir o que seria de nós sem os currículos mínimos e aprendemos a conviver com isso. E hoje de manhã estivemos com professor Joel na PUC, discutindo os projetos que estão seguindo as novas DCNs, algo que em um primeiro momento pode nos assustar, mas que certamente também será absorvido pelo nosso Sistema porque temos um diálogo, uma discussão com a academia, já que boa parte do nosso conselho é formado por conselheiros que vêm das instituições de ensino”, comentou, parabenizando a programação do evento, acrescentando que uma das diretrizes da sua gestão é a preocupação com a qualidade do ensino e com o cuidado com a inserção profissional. “Temos muita preocupação com essa passagem do mundo acadêmico para o mundo profissional. A Ceap e o Colégio de Instituições de Ensino têm que olhar para essa transição com carinho”, disse, saudando a participação de representantes do Crea-JR.

Indicador de desenvolvimento

Reitor da Universidade Positivo, Roberto Di Benedetto, destacou a importância de a Engenharia discutir o atual momento do desenvolvimento do país.

O reitor da Universidade Positivo, Roberto Di Benedetto, deu as boas-vindas ao evento, comentando que a universidade também realiza seu primeiro evento público presencial em um ano e sete meses. “A gente tem uma relação muito significativa com o ensino das engenharias, e abrir as portas para este evento é muito importante para a gente. A Universidade começou a adaptar-se às Novas Diretrizes Curriculares em 2019 e no ano passado a gente curricularizou a extensão aos 10% exigidos, o que impacta positivamente no ensino da engenharia. O ensino da engenharia é um importante indicador sobre o desenvolvimento do país e a nossa situação enquanto nação. A gente teve um momento importante de ampliação da procura pela formação de engenheiros e hoje nos encontramos como muitas outras áreas do Brasil em uma imensa encruzilhada sem saber muito bem para onde nos dirigir. É importante que a representação da engenharia se reúna não só para discutir o ensino da engenharia, mas também para lutar por ele, frente a tanta necessidade de esclarecer melhor o que se espera das universidades e da formação dos engenheiros que sejam capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico brasileiro em algum momento que virá. A universidade expressa sua vontade de contribuir com vocês nessa discussão”, considerou.

Ponto de equilíbrio

Coordenadora da Ceap-PR, professora Lígia Rachid falou sobre as mudanças vivenciadas pela academia, diante da pandemia e das Novas Diretrizes Curriculares da Engenharia.

A conselheira e coordenadora da Ceap-PR, eng. civ. Lígia Rachid, dirigiu-se aos colegas, descrevendo as mudanças vivenciadas atualmente, como o próprio evento em formato híbrido, realizado pelo Crea. “Estamos passando por isso nesses um ano e sete meses. Estamos aprendendo muito. Nós professores passamos por isso também, reaprendendo algumas formas de ensinar. Com esse fórum, nós temos muitas reflexões para fazer. Temos discussões para fazer porque precisamos encontrar um ponto de equilíbrio entre a forma como a gente vai aplicar as novas DCNs, a parte da extensão também, e isso tudo aliado ao Sistema Confea/Crea. Então, é um momento de muitas mudanças para nós também. E o nosso maior foco precisa ser na qualidade do ensino porque há muitas novidades e precisamos encontrar esse ponto para equilibrar e termos uma boa qualidade do ensino”, apontou.

Valorização profissional

 

Atual contexto do país também foi lembrado pelo diretor-geral da Mútua do Paraná, eng. civ. Júlio César Russi.

Já o diretor-geral da Mútua-PR, eng. civ. Júlio César Russi, manifestou que a entidade “acompanha pari passu todas as modificações e também gostaria de convidar todos os participantes a conhecer a Mútua”, chamando a atenção para seu papel de valorização profissional. “A Caixa estará onde o engenheiro está”, disse.  O diretor-geral ponderou ainda que, como professor, sabe que “a cada dia que passa, as medidas vão sendo tomadas e as coisas vão ficando mais apertadas”, considerando também que os debates em torno das novas DCNs buscam avançar, ao valorizar a atuação dos profissionais e futuros profissionais.

Henrique Nunes
Equipe de Comunicação do Confea


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