Inovação paranaense em pauta na SOEA

A abertura da 77ª Semana Oficial da Engenharia e Agronomia (SOEA) contou com a participação de diversos profissionais paranaenses em palestras e debates.

Confira alguns dos destaques: 

Inovações Paranaenses

No espaço “Ilha de Inovação”, reservado para os profissionais compartilharem experiências de ações que envolvam inovação, o Paraná esteve presente com a fala do Geógrafo Jorge Campelo, presidente da AproGeo-PR (Associação Profissional dos Geógrafos do Paraná), e da Agente Administrativa do Crea-PR, Tatiane Vollf Melo.

Campelo falou sobre “Inovação Colaborativa no Sistema” utilizando como exemplo o 1° Hackaton do Sistema, realizado em 2019, na cidade de Maringá, que, sob o tema “Fiscalização Inovadora, Sociedade Segura”, teve como propósito buscar soluções a fiscalização do Conselho ser cada vez mais inovadora, ágil e segura.  

Com representantes de 30 cidades, a competição foi organizada pelo Crea-PR e Aprogeo-PR, em parceria com a Unicesumar, e teve a duração de 30 horas ininterruptas. “Quando você tem um olhar externo sobre algo que não é do seu mundo e você consegue transmitir para um nicho específico, isso muda a visão de quem está lá. A nossa intenção com o evento foi essa. Abordar um tema tão complexo como fiscalização junto com os jovens estudantes, que nunca tiveram contato com o Sistema, foi extremamente proveitoso para o Conselho”. 

Em seguida, Tatiane Vollf abordou a Maratona de Inovação realizada pelo Crea-PR, que teve como objetivo engajar os colaboradores para a criação de ideias inovadoras que continuem mantendo o Conselho paranaense como um órgão referência em inovação, agilidade e modernidade. “Cinco equipes envolvendo 31 colaboradores, resultou em 3 protótipos de APP e 6 para atendimento ao cliente. Todos com vistas à implementação”, comentou Tatiane.

Mútua presente na capacitação profissional do Sistema

O “papel da Mútua na Responsabilidade Social do Sistema Confea/Crea e Mútua” foi tema de um dos painéis deste primeiro dia de SOEA. A palestra contou com a presença de diversos profissionais e a apresentação dos presidentes Eng. Civ. Ricardo Rocha (Crea-PR); Eng. Amb. Nanci Walter (Crea-RS); Eng. Civ. Carmem Bastos Nardino (Crea-AC) e do Eng. Agr. Francisco Almeida (Diretor-Presidente da Mútua), que também foi o moderador do debate. 

Almeida abriu o painel falando sobre o papel da Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA (Mútua) e a sua vontade de ajudar a CredCrea a se expandir pelo Brasil. “Nossa gestão quer ir mais longe. Não queremos só atender as Entidades de Classe, queremos chegar na ponta, nos nossos profissionais. Um grande parceiro da Mútua nesse trabalho com certeza será a CredCrea, cooperativa de crédito que vem sendo uma grande ajudante nos Creas do Sul”, disse. 

O presidente da Mútua Nacional ressaltou também as recentes parcerias com Sebrae e Bim Brasil. “Nós devemos pensar a Mútua além de um parceiro que oferece linhas de crédito, mas como uma capacitadora de profissionais profissionais. Foi com esse pensamento que construímos e ampliamos as parcerias com o Sebrae e o Fórum BIM Brasil”. 

Encerrando a abertura, Almeida falou sobre todos os benefícios da Mútua.

Em seguida, as presidentes do Crea-RS e Crea-AC comentaram sobre suas experiências com a Caixa de Assistência em seus respectivos estados e a importância de fomentar cada vez mais essa parceria. “O retorno que a Mútua dá para os profissionais é nítido. Sou ‘mutualista’ e acredito neste Sistema. Nós, como representantes dos profissionais, precisamos sempre pensar em formas de ajudar a nossa base, seja com cursos, eventos ou até as linhas de crédito, e isso vou defender até o fim do meu mandato”, enfatizou Nanci Walter, presidente do Crea-RS, ao fim de sua fala.   

Encerrando o painel, o presidente do Crea-PR, Eng. Civ. Ricardo Rocha, falou sobre a importância da Mútua no estado. “O Paraná hoje tem 60 mil profissionais, 20 mil empresas e mais de 100 Entidades de Classe registradas. Precisamos de parceiros que possam ajudar essas pessoas e associações a fomentar inovação e capacitação. Nosso Sistema Profissional é forte, mas precisamos melhorar! Precisamos ir mais para as bases, levar a Mútua até as cooperativas, enfim, mostrar para os profissionais como ela é importante!”, finalizou Rocha.

O Paraná também foi representado na mediação do painel “Avanço do biogás e do biometano no Brasil”, conduzido pelo presidente da APEAM – Associação Paranaense de Engenheiros Ambientais – Luiz Guilherme Grein Vieira. O painel abordou a situação atual da geração de energia por meio do aproveitamento do uso do biogás e do biometano, perspectivas futuras, investimentos no setor e o mercado sucroalcoleiro.

Na reunião da FNEAS – Federação das Entidades da Engenharia Ambiental – os eng. ambientais, Helder Nocko da APEAM e Felipe Marcel, da Associação Centro Sul Paranaense dos Engenheiros Ambientais-ACSPEA, explicaram sobre as atribuições da classe e o trabalho realizado pelas entidades paranaenses no segmento. Na sequência,  a vice-presidente da APEAM, Mariana Druszcz, divulgou o Simpósio Brasileiro de Engenharia Ambiental e Sanitária, que será realizado em Curitiba de 31 de outubro a 2 de novembro de 2022.

Experiências

Para a Eng. Ambiental e de Segurança do Trabalho de União da Vitória – PR, Andressa Haiduk, “A SOEA proporciona uma interação diferenciada com profissionais de outros estados, permitindo analisar como estão tratando o mesmo assunto em outros locais, as dificuldades e oportunidades de negócios”.

Para o também paranaense Marshall Watson Herbert, Eng. Florestal e de Segurança do Trabalho, “A SOEA pode ser vista como um marco na engenharia nacional pelo fato de congregar profissionais de todas as modalidades do sistema, fortalecendo a troca de experiências e informações, com o objetivo de alavancar o desenvolvimento da nossa sociedade.”

A troca de experiências proporcionada pelo evento foi destaque também na observação feita pela Eng. Eletricista e Inspetora chefe da regional Cascavel do Crea-PR, Luana Veber.

“O envolvimento do Sistema Confea/Crea em discussões que dizem respeito a regulação/legislação do mercado de trabalho de engenharia no setor elétrico brasileiro, como as da PL 414, tem importância para a efetivação de políticas públicas necessárias e relevantes para a sociedade”, disse o Eng. Eletricista Fábio Bianchetti, que acompanhou o painel sobre o ‘Marco Regulatório do Setor Elétrico (PL 414/2021).

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