Crea-PR presente na inauguração da estátua em homenagem a Engenheira Enedina Alves

Ao som das marchinhas da banda marcial, um grupo de pessoas se reuniu na tarde ensolarada do dia 15/01 na rua XV de Novembro, em Curitiba, para prestigiar uma ilustre paranaense: a Engenheira Civil Enedina Marques, que teve uma estátua de bronze inaugurada em frente ao primeiro arranha-céu da cidade, o Edifício Garcez, no coração da cidade.

Enedina foi mentora do projeto da Usina Capivari-Cachoeira e atuou em outras importantes frentes como o Colégio Estadual do Paraná e a Casa do Estudante Universitário de Curitiba. Seu compromisso com a engenharia é tão inspirador, que o Crea-PR, por meio do seu Comitê Mulheres, criou o Prêmio Enedina Engenheira Marques, que vai para sua terceira edição neste ano.

O Prêmio é uma homenagem às engenheiras paranaenses que se destacam em suas áreas de atuação e está programado para acontecer ainda no primeiro semestre deste ano. As engenheiras interessadas em participar podem acompanhar as mídias sociais do Crea-PR, que vão anunciar a data de abertura das inscrições. 

A Eng. Civ. Maria Cristina Graf, integrante do Comitê Mulheres, que representou o Conselho na inauguração da estátua, destaca que a presença de ícones como a Enedina são importantes para toda uma geração de mulheres que atuam e virão a atuar na engenharia.

“A homenagem é uma valorização da mulher frente à engenharia, e o Crea-PR tem trabalho nisso por meio do Comitê e de ações como o Prêmio Engenheira Enedina Marques que  valoriza e resgata a atuação da mulher dentro de todas as engenharias e geociências”, conta Cristina.

“Muito mais que o seu protagonismo por ser a primeira mulher negra engenheira no Brasil, Enedina tem o mérito infinito pela sua inteligência. Ela ajudou a viabilizar o plano hidrelétrico do Paraná, que deu origem a todas as usinas hidrelétricas do Estado.”, declarou o Prefeito de Curitiba, Rafael Greca, durante seu discurso na inauguração da estátua.

A estátua de Enedina Marques está localizada no calçadão da Rua XV de Novembro, entre o Campus Garcez da Uninter e a Praça Osório.

Texto e fotos: Guilherme Wordell