Sob supervisão do Crea-PR, projeto “Ver a Cidade” inicia suas atividades na UEPG
11 de março de 2024, às 16h53 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Alunos dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) participaram hoje (11/03) de capacitação para atuar no projeto Ver a Cidade, uma parceria entre o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), o Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado (Seti-PR) e universidades estaduais.
O Projeto “Ver a Cidade” visa fortalecer a fiscalização de obras públicas paralisadas no Estado. Ele envolverá alunos de graduação das quatro universidades estaduais que possuem cursos de Engenharia Civil – além da UEPG, a UEL (Londrina), a UEM (campus de Maringá e Umuarama) e a Unioeste (Cascavel) – na fiscalização e divulgação de informações sobre obras municipais paralisadas nessas cidades e regiões. Para Paulo Daschevi, Coordenador de Obras Públicas do TCE-PR, “a expectativa é que a iniciativa promova a disseminação das informações disponibilizadas pelo TCE-PR a respeito das obras públicas nos municípios paranaenses, além de despertar o senso de cidadania nos estudantes de engenharia, no sentido de auxiliarem na fiscalização de obras paralisadas na sua região”. No total, 60 estudantes e dez orientadores atuarão no projeto Ver a Cidade, sob supervisão do Crea-PR e após receber capacitação.
Na UEPG, a primeira instituição a preparar seus alunos, servidores do TCE-PR falaram sobre Controle Social, explicaram o funcionamento do Termo de Cooperação Técnica e detalharam os objetivos e a metodologia do projeto. Já representantes do Crea-PR abordaram a questão da responsabilidade ético-profissional. Segundo a Gerente da Regional Ponta Grossa do Crea-PR, Eng. Agr. Ana Paula Afinovicz, a participação do Conselho visa “passar conhecimento para os alunos das responsabilidades e das condutas éticas que esperamos dos profissionais. Com a parceria, esperamos uma abrangência maior de obras verificadas”. Afinovicz afirmou que, dependendo do motivo da paralisação, os profissionais envolvidos poderão responder processos de averiguação de conduta.
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