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Acesso em 04/12/2024 às 05h28.

Engenheiras recebem Prêmio Crea-PR Engenheira Enedina Marques em cerimônia marcada pela emoção

As profissionais foram homenageadas por toda sua contribuição profissional e emocionaram os presentes com a sua gratidão

19 de junho de 2024, às 12h10 - Tempo de leitura aproximado: 15 minutos

Realizada em Curitiba nesta terça (18), a cerimônia oficial de entrega do Prêmio Crea-PR Engenheira Enedina Marques contou com a presença de importantes lideranças e familiares das premiadas, que emocionaram o público com suas palavras de agradecimento. Organizado pelo Comitê Mulheres do Crea-PR, o Prêmio conta com apoio da Mútua e da CredCrea.

O nome é uma homenagem à engenheira Enedina Alves Marques, primeira mulher formada em Engenharia Civil no Paraná, em 1945, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Paraná, e que se tornou a primeira engenheira civil negra do Brasil. Com uma história de vida de muita luta e superação de obstáculos, seu legado segue inspirando.

Para receber a premiação foram indicadas profissionais de cada uma das áreas de abrangência das sete Câmaras Especializadas do Crea-PR (engenharia civil, agronomia, engenharia elétrica, engenharia mecânica e metalúrgica, engenharia química, geologia e minas, agrimensura e engenharia de segurança do trabalho, e engenharia florestal). Os nomes dessas profissionais de destaque foram escolhidos a partir de indicações feitas pelas entidades de classe e pelos Colégios de Inspetores e de Instituições de Ensino, e CreaJr-PR.

O presidente do Crea-PR eng. agr. Clodomir Ascari afirma ser uma “grande honra e satisfação abrir esta cerimônia tão importante, não só para o nosso Sistema, mas para toda a sociedade. Este prêmio homenageia a ilustre engenheira Enedina Marques, que quebrou barreiras, e o prêmio nasceu para homenagear a perseverança e a conquista das mulheres nas áreas das Engenharias, da Agronomia e das Geociências. Hoje, eu fico muito feliz em dizer que nós queremos celebrar mais do que a perseverança, a garra, a resiliência – que sabemos que elas têm. Hoje queremos celebrar a excelência profissional e o talento das engenheiras, das minhas colegas agrônomas e das geocientistas”.

Ele agradeceu ao Comitê de Mulheres que criou este prêmio, e parabenizo nossas homenageadas. Ainda mencionou gratidão a todos pela presença e pelo apoio ao fortalecimento da participação feminina nas profissões tecnológicas. Que tenhamos todos uma noite memorável e inspiradora!

O secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Natalino Avance de Souza, afirmou que “esse time de mulheres que a diferença na sociedade, sei da importância que a mulher tem especialmente ligada ao tema de sensibilidade para a inovação, e esse reconhecimento do Crea pela contribuição dessas mulheres para a sociedade é muito importante, que siga homenageando-as”.

A deputada Marcia Huçulak disse ser “uma honra representar a bancada feminina da Assembleia Legislativa do Paraná e cumprimento todas as mulheres engenheiras e agrônomas desse Sistema Profissional, que pelo seu trabalho contribuem muito pela qualidade de vida”. Destacou ainda que “é importante reconhecer e respeitar as mulheres em um mundo tão difícil. A Enedina é uma precursora, e ser precursora é muito difícil, abrir o caminho, parabéns às mulheres e às homenageadas”.

O presidente da Mútua, Francisco Almeida, falou da importante “presença das mulheres no nosso meio profissional, e o Crea realizar este prêmio que não é somente da engenharia, mas da sociedade”.

A coordenadora do Comitê Mulheres, eng. agr. Adriana Baumel, afirmou ser uma “grande honra representar o Comitê, representando assim todas as engenheiras e agrônomas que fazem parte do nosso Conselho. Quero agradecer o presidente Clodomir, o ex-presidente Ricardo e todos os funcionários do Crea que não mediram esforços para realizar esse evento”. Ela agradeceu ainda as instituições de ensino, a Câmaras Especializadas e as entidades de classe, que foram responsáveis por 80% do total de 34 indicações, todas de mulheres com um grande currículo.

“Quero neste momento parabeniza-las pelo Prêmio que recebem hoje, seguindo o legado deixado pela Enedina, grande engenheira, estamos fazendo jus ao seu trabalho, seu pioneirismo, e isso que queremos, mostrar que as mulheres são capazes, são grandes profissionais”. Agradeceu também pelo apoio da Mútua e Credcrea.

Enedina Alves Marques: uma vida de desafios

O professor de história e sociologia Sandro Luis Fernandes proferiu a palestra sobre a vida desta engenheira. Ele conta que está nesse projeto da Enedina desde 2008 e detalhou a trajetória dela, desde a sua iniciação na educação.

Mencionou a questão das hipóteses que a levaram a estudar engenharia, sendo mulher negra, com dificuldades financeiras, em uma época em que a Universidade do Paraná (atual UFPR) era particular. A possibilidade mais aceita é que naquela na época Curitiba começava a se verticalizar, havia a construção de prédios, hoje históricos, e isso pode ter impulsionado ela a entrar nesta área. Foi a primeira engenheira negra do Brasil e a primeira engenheira do sul do país.

Ele mostrou diversas fotos e documentos de suas pesquisas e contou curiosidades, como, por exemplo, que a Enedina fez o projeto de engenharia hidráulica do Colégio Estadual do Paraná e trabalhou na antiga Usina Saci Cotia em Antonina. Fica bem claro que ela buscava estar nos espaços sociais, lutou muito para isso, com situações bastante especificas na universidade.

Premiação

O troféu da homenagem foi entregue pelo presidente do Crea-PR, eng. Clodomir Ascari, a coordenadora do Comitê Mulheres, eng. Adriana Baumel, o presidente do IDR, Richard Golba, e o Orlando Pessutti.


Indicada pela Câmara Especializada de Agronomia e pelo Sindicato dos Engenheiros no Paraná, a engenheira agrônoma Mary Stela Bischof.

Ela cumprimentou todos em nome da extensão rural, “agradeço a todos, os colegas do Senge que me indicaram. Sou uma extensionista há três décadas, tenho amor pela engenharia agronômica e pela extensão rural. Em Corbélia fiquei 28 anos como extensionista, aprendi muito e vi a atuação das mulheres multitarefas no meio rural, todas as engenharias são muito importantes nessa área”.

Afirma ainda que “temos desafios, avançamos muito mas temos muito ainda a avançar, apesar de hoje ter muitas mulheres nas academias e no mercado, ainda ganhamos em média 17% a menos que os homens”. Para ela, a “mulher dá um passo e sempre tem que estar em alerta para não retroceder”.

E finaliza: “quando uma mulher avança, nenhum homem retrocede, então vamos caminhar juntos para uma sociedade mais justa”.

Currículo

Formação Acadêmica:

  • Graduação pela UFPR (1985).
  • Especializações em Desenvolvimento Rural, Agricultura Biológica Biodinâmica, Gestão Pública.
  • Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Rural.

Experiência Profissional:

IDR-Paraná (antiga EMATER):

  • Extensionista rural desde 1986.
  • Início da carreira em Corbélia/Região Cascavel (1987).
  • Atuou como Gerente Regional e Coordenadora Estadual de Projetos.
  • Atualmente na equipe estadual de organizações sociais e mercados.

Defesa da Agricultura Familiar:

  • Dedicação à agricultura familiar desde a formação acadêmica.

Participação em Entidades de Classe:

  • Ativa nos Centros Acadêmicos e Grupo de Agroecologia durante a graduação.
  • Diretora Regional do SENGE (desde 2000).
  • Diretora Estadual do SENGE (desde 2010).
  • Membro do Coletivo Estadual de Mulheres do SENGE e FISENGE.

Indicada pela Câmara Especializada de Agrimensura e Engenharia de Segurança do Trabalho e pela Associação Brasileira dos Engenheiros Cartógrafos Regional Paraná, a engenheira cartógrafa Simone Maren Günther.

Ela iniciou sua fala com uma frase de Vinícius de Moraes: “Quem já passou por essa vida e não viveu, Pode ser mais mas sabe menos do que eu. Porque a vida só se dá pra quem se deu, Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.”

Para ela, este dia “é muito especial ao receber o prêmio, dia de gratidão e agradecimentos, à Abec que é a entidade que me indicou e ao comitê mulheres por ter me selecionado dentre tantas”. Agradeceu à família que apoiou muito, aos professores, que mostraram que a docência seria o caminho que iria seguir e se realizar. Agradeceu muito de forma emocionada à filha pelo apoio e aos pais pelo que fizeram e ainda fazem por ela.

Currículo

Formação Acadêmica:

  • Graduação pela UFPR (1985).
  • Especializações em diversas áreas de docência, com ênfase em Psicopedagogia.
  • Mestrado em Educação.

Experiência Profissional:

  • Engenharia: Atuação em setores público e privado, em áreas técnicas e de gestão.

Carreira na Docência:

  • Ensino Fundamental, Médio e Superior:
  • Lecionou disciplinas tecnológicas como topografia, cartografia e cálculo.
  • Professora de Matemática e Topografia.
  • Revisora de materiais didáticos.
  • Formação de Futuros Profissionais: Contribuição significativa em instituições de ensino de prestígio.

Inovação e Liderança:

  • Inovação Tecnológica:

Orientação de trabalhos de conclusão e protótipos.

Benefícios para o setor industrial com inovações práticas.

  • Liderança na Educação em Engenharia: Reconhecida por sua paixão pela disseminação do conhecimento e precisão técnica.

Indicada pela Câmara Especializada de Engenharia Civil e pelo Colégio de Instituições de Ensino, a engenheira civil Cláudia Telles Benatti.

“Minha fala é de gratidão. Agradeço ao Crea-PR e à Câmara de Engenharia Civil, fiquei surpresa, emocionada, me sinto honrada e grata pelo reconhecimento como representante das engenheiras do interior do estado e gostaria de receber esse prêmio em nome de tantas outras engenheiras que se destacam e realizam trabalhos importantes”, diz.

Ela reforçou ainda que “levemos para as nossas vidas e ambientes de trabalho o desafio de construir atmosferas trabalho melhores, independentemente de qualquer característica, pois somos diferentes, mas também somos iguais e isso é o belo, temos poder para isso e vamos usar esse poder em benefício de todos”.

Currículo

Formação Acadêmica:

  • Graduação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).
  • Mestre e Doutora em Engenharia.

Carreira Acadêmica:

  • Professora Adjunta na UEM.
  • Coordenadora do Laboratório de Saneamento Ambiental (LASAM DEC/UEM).
  • Coordenadora da Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PEU/UEM).

Áreas de Atuação:

  • Hidráulica e Saneamento.
  • Técnicas de Tratamento de Águas e Efluentes.
  • Gestão e Tratamento de Resíduos Sólidos.
  • Gestão de Riscos em Sistemas de Saneamento e Recursos Hídricos.
  • Avaliação e Gestão de Riscos.
  • Gerenciamento de Recursos Hídricos.

Contribuições e Inovações:

  • Patente: Registro PI05031575 – Título: Processo de tratamento de efluente químico de laboratório por oxidação pelo reagente Fenton seguida de precipitação do sulfato. Obtenção: 2005.
  • Inovação em ensino e desenvolvimento de projetos.
  • Acolhimento e orientação de estudantes de graduação e pós-graduação.
  • Promoção de avanços técnicos e científicos nas suas áreas de especialização.

Indicada pela Câmara Especializada de Engenharia Elétrica e pelo Senge-PR, a engenheira eletricista Gisele Monteiro.

“Me sinto muito feliz e honrada por estar aqui hoje e agradeço as engenheiras que vieram antes de mim e abriram caminho para que eu estivesse aqui neste momento. Agradeço aos meus amigos e colegas de jornada e a minha família”, diz. Ela conta que está numa fase de mudança e expectativa profissional, após 30 anos de trabalho na Copel. “Isso me inspira a trabalhar por um mundo melhor em que a inclusão e a excelência sejam os pilares”.

Currículo

Formação Acadêmica:

  • Graduação pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
  • Especialização em Proteção de Sistemas Elétricos e Finanças.
  • MBA Executivo em Administração e em Desenvolvimento Humano de Gestores.

Carreira Acadêmica:

  • Professora de pós-graduação em mercado de energia e regulação do setor elétrico.
  • Instituições: Universidade Positivo, Fundação Getúlio Vargas (FGV) e UniSociesc-Joinville.
  • Experiência Profissional:

Copel:

  • Técnica em eletrônica.
  • Engenheira de proteção de sistemas.
  • Líder nas áreas de eficiência energética, regulação, tarifas e comercialização de energia.
  • Head de Mercado de Energia, coordenando planejamento, gestão de portfólio e de risco.

Indicada pela Câmara Especializada de Engenharia Florestal e pela Associação Paranaense de Engenheiros Florestais, a engenheira florestal Tânia Magda Matsuno Albino Ramos.

“Minha palavra é gratidão, pois estar aqui é uma honra e um privilégio. A Enedina abriu o caminho para nós engenheiras, com determinação e coragem, e nunca retrocedeu em qualquer percalço que teve, então essa homenagem é um tributo à engenheira Enedina Marques”. Agradeceu ainda aos “meus colegas e professores que estão aqui, os colegas engenheiros florestais, a Apef. Juntos sempre fazemos a diferença quando não fazemos segregação de gênero e raça”.

Currículo

Formação Acadêmica:

  • Graduação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), 1973.
  • Especialização em Gestão Ambiental e Manejo Florestal.

Experiência Profissional:

  • Coordenação e Desenvolvimento de Projetos Ambientais:
  • Especialista na execução de due diligence ambiental, com metodologia própria.
  • Planejamento e execução de inventários florestais em florestas nativas e plantadas.

Cargos e Funções:

  • Presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Paraná.
  • Conselheira Titular do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná (CREA-PR).

Atuação como Perita:

  • Perita Judicial e Assistente Técnica em diversas Comarcas nos estados do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Indicada pela Câmara Especializada de Engenharia Química, Geologia e Minas, a engenheira química Mila Aguilar.

“Agradeço ao Crea, às pessoas que avaliaram, acharam interessante meu currículo, obrigada ao Comitê Mulheres”, declarou. Ela contou uma curiosidade: “a Enedina se formou em 1945 e eu em 1960, e nas reuniões do Instituto de Engenharia do Paraná eu a conheci pessoalmente, e estou seguindo a vida dela, recebendo um prêmio com o nome dela”.

Falou ainda de seus 30 anos em dedicação exclusiva como professora, de 1961 a 1991, “e o resultado está aqui, quando vejo alunos meus presentes entre as lideranças. Não fui só professora, mas amiga, pois é importante o conhecimento, mas a parte pessoal também. Muito obrigada”.

Currículo

Formação Acadêmica:

  • Graduação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), 1960.
  • Doutorado em Metalurgia e Materiais.

Biografia:

  • Natural da antiga Iugoslávia, mudou-se para o Brasil em 1952.

Carreira Acadêmica:

  • Lecionou na UFPR por 30 anos consecutivos.
  • Disciplinas principais: Termodinâmica e Química.

Contribuições na Educação:

  • Participou na formação de centenas de engenheiros químicos no Paraná.

Reformulação de Conteúdo:

  • Mudanças no ensino da Química para a formação cidadã dos alunos.

Movimento Musicato de Mpbila:

  • Institucionalizou este evento cultural anual na UFPR, promovendo a música dos alunos de Engenharia Química.

Indicada pela Câmara Especializada de Engenharia Mecânica e Metalúrgica, engenheira metalúrgica Ana Sofia Clímaco Monteiro d´Oliveira.

“Considero esse prêmio realmente um destaque relevante, é um privilégio estar nessa lista ter meu trabalho reconhecido”, diz. Ela comenta que a engenharia ainda é um mundo bastante masculino. “Então, esse reconhecimento destacando as conquistas que as mulheres têm conseguido, faz muita diferença”. Destaca ainda que o trabalha é em grupo, ninguém é totalmente isolado, “então eu divido essa homenagem com o grupo com que eu tenho tido o privilégio de trabalhar ao longo dos anos. Mas de fato, acho que é uma marca para as gerações futuras, quando teremos um tratamento mais igualitário para todos, o respeito pelas diferenças e uma capacidade de conseguirmos aproveitar positivamente essas diferenças”.

Currículo

Formação Acadêmica:

  • Graduação: Instituto Superior Técnico de Lisboa, 1989.
  • Doutorado: Metalurgia e Materiais pela Universidade de Birmingham, Ucrânia, 1993.

Carreira Acadêmica:

  • Professora: Departamento de Engenharia Mecânica (DEMEC), Universidade Federal do Paraná (UFPR) desde 1994.
  • Professora Titular: Desde 1995, aprovada em concurso.

Cargos e Funções:

  • Coordenadora de Programas de Pós-Graduação:
  • Engenharia Mecânica (2004-2006).
  • Engenharia e Ciência dos Materiais (2013-2017).
  • Membro do Conselho de Planejamento da UFPR: 2008-2012.
  • Coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da UFPR: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação desde 2017.
  • Líder do Grupo de Engenharia de Superfícies/CNPq.
  • Responsável pelo Laboratório de Manufatura Aditiva e Engenharia de Superfícies/UFPR.

Atividades de Pesquisa e Orientação:

  • Formação de Alunos: Mais de 150 alunos de graduação (TCC e IC) e mais de 80 orientações em nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado.
  • Publicações: Cerca de 350 publicações científicas e tecnológicas, incluindo artigos científicos, capítulos de livro, patentes e processos tecnológicos.
  • Coordenação de Projetos: Diversos projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico com financiamento nacional e internacional em cooperação com o setor industrial.

Reconhecimentos:

  • Pesquisadora de Produtividade: Nível 1D do CNPq.
  • Pesquisadora Visitante:
  • IST, Lisboa, Portugal (1996).
  • Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, EUA (2009 e 2012).
  • Universidade de Cranfield, Reino Unido (2015).
  • Universidade de Birmingham, Reino Unido (2019, 2020).

Contribuições Profissionais:

  • Diretora Fundadora: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração, seção Paraná (2005-2009).
  • Editora Chefe: Revista Soldagem & Inspeção (2012-2016).
  • Membro do Comitê Editorial:
  • Materials Research (desde 2022).
  • Materials Performance and Characterization (desde 2016).
  • Surface and Coatings Technology (desde 2014).

Premiações Recentes:

  • Medalha do Mérito, Menção Honrosa e inscrição no Livro do Mérito do Sistema CONFEA (2019).
  • Troféu Professora de Engenharia, IEP (2021).
  • Bernhard Gross Award/ACS Publications Prizes, B-MRS (2021).
  • Bernhard Gross Award, B-MRS (2022).

O encerramento do evento foi feito pela vice-presidente do Crea-PR, eng. civ. Margolaine Giacchini. “Vivemos aqui um momento de cultura, conhecimento, história, um momento de muita qualificação técnica através dos currículos apresentado em tão diferentes áreas, mas quanto conhecimento produzido e tanto trabalho que se reverte para a sociedade, e ainda vivemos momentos de emoção, todos os presentes se emocionaram com as palavras de cada uma delas, então considero um momento completo e de muita alegria”. Dirigindo-se às premiadas, ela agradeceu “a todas, que trouxeram os seus momentos profissionais para que pudéssemos realizar este evento”, e acrescenta que “foi muito difícil escolher entre tantas boas profissionais, e vendo a trajetória da Enedina e de vocês. a palavra que fica é incentivo. Vamos estudar, atuar e principalmente trabalhar em defesa da sociedade, esse é o nosso objetivo”.

Dia Internacional das Mulheres na Engenharia

O mês de entrega da premiação foi escolhido porque em 23 de junho é comemorado o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia. a data, criada pela women’s engineering society (wes), do reino unido, celebra seu décimo primeiro ano em 2024 com o objetivo de dar visibilidade às mulheres das engenharias em todo o mundo e incentivar mais jovens mulheres e meninas a seguir carreira nesta área.


Comentários

  1. Santo Antônio Mezacasa says:

    Muito bom dia e parabéns a todos e todas.
    Sou colaborador do Crea-Pr. Em 05/11/2024 completarei 45 anos como colaborador do referido Conselho e em 13/04/2025 completarei 75 anos de vida, quando terei minha aposentadoria compulsória. Nesses 50% de minha vida muito aprendi com as engenharias.
    “Quem já passou por essa vida e não viveu, Pode ser mais mas sabe menos do que eu. Porque a vida só se dá pra quem se deu, Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu.” Tais versos de Vinícius, muito bem lembrados no evento, traduzem muito bem a vida humana de todos nós. Pena que o ser humano levou tantos séculos para começar a admitir que, independente do sexo, somos todos iguais perante a sociedade e Deus.
    Parabéns, não só às mulheres engenheiras, mas a todas as mulheres do mundo e desculpem pelo infeliz machismo, o qual começa a agonizar.

  2. Raphael Xocaira says:

    Simone Maren Günther, uma excelente Professora de topografia e cálculo, tive a honra de ter sido seu aluno e em momentos de dificuldades enfrentadas durante o curso de Engenharia Civil, sempre foi uma boa conselheira, motivando a mim e a meus colegas a seguirmos em frente.

    Se hoje ocupo um cargo de Diretoria, ela faz parte desta conquista.

  3. Inicialmente, meus parabéns ao Comitê Mulheres do Crea-PR pela magnífica realização e condução do Evento Prêmio Enedina Alves Marques realizado no dia 18/06/2024.
    Infelizmente, por motivos imprevistos, só consegui entrar na Sala do Evento quando o mesmo estava sendo finalizado; senti muito o atraso involuntário. Como engenheiro químico, tenho orgulho em ter sido colega e amigo da Prof.ª Eng.ª Quím. Mila Aguilar no Curso de Graduação da Antiga Escola de Química da UFPR, que era localizada na Rua Bom Jesus 500, Bairro Juvevê – Curitiba – PR. Juntamente com o Curso de Graduação de Engenharia Química da Antiga Universidade do Brasil, a Antiga Escola de Química foi referência nacional na graduação de engenheiros químicos nas décadas dos anos 50 e 60. A Prof.ª Mila Aguilar formou-se em 1960 e eu em 1961. Fiquei muito feliz em saber que a Prof.ª Mila teve a oportunidade de conhecer a exemplar Prof.ª Eng.ª Civil Enedina Alves Marques, no ano de 1960, quando de suas atividades no IEP do Paraná.
    Meus parabéns a Prof.ª Eng.ª Quím. Mila Aguilar por ter sido merecidamente agraciada com o Prêmio Enedina Alves Marques.
    Saudações, Eng. Quím. Ricardo Henrique Kozak, Cart. Crea nº P/1527/D.

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