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Acesso em 11/08/2024 às 02h20.

Último dia do CPENC debate planejamento, investimento e ética na Engenharia

18 de agosto de 2022, às 22h00 - Tempo de leitura aproximado: 16 minutos

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O segundo dia de palestras do I Congresso Paranaense de Engenheiros Civis (CPENC) foi recheado de debates e assuntos interessantes. Profissionais realizaram apresentações que trouxeram diversas reflexões aos presentes sobre a engenharia e a sociedade. Confira abaixo os destaques das apresentações do Eng. Agríc. Valmor Pietsch; Eng. Civ. Alexsander Maschio; Eng. Civ. Júlio Cesar Vercesi Russi; Eng. Civ. Ricardo Ferreira; Eng. Civ. Karine Moreira; Eng. Civ. Albari Alves de Medeiros; e

Planejamento é fundamental para viabilidade e execução de obras pública

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O Presidente do Crea-PR, Eng. Civil Ricardo Rocha de Oliveira, apresentou o palestrante  Eng. Civil Albari Alves de Medeiros, do Serviço Social Autônomo Paranacidade, que falou sobre o  planejamento em obras públicas, elaboração dos projetos, viabilização e execução, principalmente, nos municípios, e citou o Aeroporto Regional de Maringá, como um case de sucesso.

“A reforma e ampliação do aeroporto de Maringá envolveu o pátio de aeronaves, pista de pousos e decolagens, iluminação, torre controle e sistema de combate de incêndio como aeroporto em funcionamento. O sítio aeroportuário tem terminal de passageiros de 4.094,09 m², terminal de cargas de: 2.593,60 m², dois pátios de estacionamento de aeronaves e circuito interno de vigilância”, contou. O projeto contou com um investimento inicial de R$ 105 milhões. “As obras do aeroporto seguiram e obedeceram todos os requisitos técnicos, fiscalizatórios, administrativos, licitatórios”, acentuou. Ainda como case de sucesso, ele citou o Terminal Intermodal de Maringá.

De acordo com ele, o Aeroporto de Maringá é considerado pela Secretária de Aviação Civil (SAC) referência como o primeiro projeto em aeroportos regionais com a utilização da modelagem BIM (Building Information Modeling).

Observou que o Paraná é um estado bastante diferenciado porque exige que os municípios, independente do porte, tenham plano de diretor com as prioridades para investimentos. Citou como exemplos: identificar necessidades, estimar recursos e escolher a melhor alternativa para atender os anseios da sociedade.

“É importante também o Estatuto da Cidade e o plano de ação de investimentos, que é referência e orçamentária para o planejamento de gestão do município. São fundamentais cronograma orçamentário, projeto executivo, processo de licitação e uma análise detalhada da documentação técnica obrigatória”, afirmou.

“Ainda são exigidas as Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) ou Registro de Responsabilidade Técnica (RRT), observando a compatibilidade entre as anotações e os documentos de projeto, em termos de códigos e associação à obra. É necessária a conferência do pagamento das anotações”, ressaltou. Em relação à fase contratual, o aspecto da fiscalização da obra e serviços contratados é fundamental. “Ela deve ser executada por profissional legalmente habilitado”, frisou.

Resumidamente, o Eng. Civil apresentou alguns passos que devem ser considerados no planejamento de obras públicas, elaboração dos projetos, viabilização e execução.

O 1? Congresso Paranaense de Engenheiros Civis (CPENC) está sendo realizado na sede do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), em Curitiba, pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC) em parceria com a ABENC-PR.

O Paraná nunca investiu tanto em infraestrutura: R$ 7,4 bilhões nos últimos três anos

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Eng. Civil Fernando Furiatti

O Secretário de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná, Eng. Civil Fernando Furiatti, encerrou as atividades do 1º CPENC com a palestra “Investimentos em Infraestrutura no Estado do Paraná”. A apresentação do palestrante ficou a cargo do Diretor Geral do DER-PR, Alexandre de Castro Fernandes. “O maior investimento em infraestrutura do Paraná foi aplicado em obras espalhadas por todo o estado nos últimos três anos, totalizando um montante de mais de R$ 7, 5 bilhões”.

Começou sua explanação falando sobre as concessões rodoviárias, lembrando que com a devolução de R$ 515 milhões com acordos de leniência e judiciais, o Estado duplicou 30 quilômetros de estradas, construção de terceiras faixas totalizando 14 mil quilômetros, oito interseções em desnível e duas passarelas. “Nos próximos meses as concessionárias irão realizar mais de R$ 300 milhões em obras”.

Quanto às novas concessões, o Secretário disse que estão sendo tratadas desde 2019 e foram formatadas em nova modelagem, em seis lotes, incluindo rodovias estruturantes, e concentrando os recursos às rodovias que não entraram no processo de concessão.

Lembrou a criação do Banco de Projetos com investimentos em todo o Estado, citando o processo de licitação para a construção da Ponte de Guaratuba. Ainda como resultado dessa inciativa, destacou a parceria com a Klabin, que envolve R$ 432 milhões em obras de infraestrutura para aos próximos anos. Furiatti destacou ainda que o Paraná tem obras de infraestrutura em andamento que totalizam R$ 1,6 bilhão, são 33 contratos.

Outra obra de Engenharia importante que o secretário destacou foi a segunda Ponte Internacional da Integração que vai ligar Foz do Iguaçu ao Paraguai, numa parceria com a Usina Hidrelétrica de Itaipu, envolvendo mais de R$ 366 milhões. A parceria prevê investimentos de R$ 1,528 bilhão em infraestrutura e obras de pavimentação na região Oeste do Paraná.

Em sua apresentação mostrou o Programa de Segurança Viária das Rodovias Estaduais, considerado o maior do gênero no país, “uma referência”.  Será sinalizada uma malha total de 9.965 km. Já foram realizados mais de 1,3 Km totalizando investimentos de R$ 62,33 milhões.

Furiatti também observou o programa de fiscalização com balanças veiculares nas principais rodovias estaduais paranaenses, num investimento de R$ 82 milhões. Serão 51 pontos e 26 unidades de pesagem.  E a criação do 0800 para atender ocorrências nas estradas do antigo anel de integração. É um serviço gratuito e inclui socorro mecânico, guincho mecânico leve e pesado, apoio ao Corpo de Bombeiros e atendimento a incidentes com animais soltos na pista. A iniciativa envolve R$ 89 milhões. Outro Programa é o Voe Paraná.

A gestão eficiente da Ferroeste, aproximadamente 1.300km de extensão, também foi destaque na apresentação do Secretário. Ela vai de Maracaju (MS) a Paranaguá (PR), percorrendo 49 municípios.   “É um investimento altíssimo que chega a mais de R$ 29 bilhões”, calculou. “Não posso deixar de falar do Porto de Paranaguá, que bateu três recordes operacionais nos últimos três anos em receber navio de grãos, número de caminhões no pátio de triagem e  movimentação de carga. “De 2019  e 2021, o porto exportou e importou mais de 168 milhões de toneladas”, salientou.  O Secretário informou ainda que estão previstos investimentos  em infraestrutura portuária de até 29023 da ordem de R$ 2,3 bilhões.

Ética na Engenharia é abordada em palestra do 1º CPENC

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Eng. Agrícola Valmor Pietsch

Com um breve histórico do Código de Ética Profissional e de sua aplicação no Sistema CONFEA/CREA, o Eng. Agrícola Valmor Pietsch, Coordenador da Comissão de Ética do CREA-PR, disse que “ninguém está enxergando o óbvio: o nosso problema não é a corrupção; corrupção existe em todos os países do mundo, nosso problema é a impunidade”.

Por isso que a ética se configura como a disciplina que procura o nexo que liga os objetos dos costumes, os princípios que os regem, os meios de que se utiliza e os fins a que se destinam. E observou que um código de ética é definido como um acordo explícito, com o objetivo de explicitar suas regras de convivência, tem força simbólica, sendo um instrumento de regulação dos comportamentos de seus membros.

O Eng. Agrícola acentuou que um código de ética profissional deve definir deveres, direitos, tanto individuais quanto coletivos, que impeçam pessoas inabilitadas exercitarem as atividades profissionais e que  combatam a falta de ética profissional.

“É preciso exercer a profissão eticamente e evitar o dolo, negligência e imperícia, e usar o conhecimento e habilidade para o avanço do bem-estar da humanidade. A honestidade e imparcialidade também são princípios éticos importantes”, observou.

Pietsch informou que a Comissão de Ética do CREA-PR, composta por 38 conselheiros, está analisando 371 processos éticos, sendo falsificação em ART, falta de qualidade em serviços e obras, difamação, plágio, práticas honorários vis, e atividades estranhas à profissão como as principais causas de condutas ilícitas. Ele concluiu sua apresentação apontando que “felizes são aqueles que constroem o coletivo”.

Desmistificando a manutenção de pavimento de concreto

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Eng. Civil Alexsander Maschio
Em palestra no 1º CPENC, o Eng. Civil Alexsander Maschio (ABCP) desmistificou a manutenção de pavimentos de concreto, conhecidos como rígidos. De acordo com ele, as fissuras fazem parte do processo construtivo e aquelas de retração são as menos problemáticas e não impactam a vida útil do pavimento.

O pavimento de concreto é mais durável que outras opções, exige poucos gastos com manutenção, é mais seguro, economiza energia elétrica (por reflexão) e reduz o consumo de combustível.  Cabe lembrar que análise de viabilidade técnico-econômica de projetos de pavimentos de concreto mostra a excelente relação custo/benefício da tecnologia.

Maschio falou também sobre as principais patologias e disse que as estradas pavimentadas em concreto são projetadas com um tempo mínimo de 20 anos. “Uma pavimentação em concreto é sustentável, mas é preciso manutenção, seguindo as normas definidas por órgãos competentes”, destacou.

Na apresentação mostrou exemplos dos defeitos que ocorrem no pavimento de concreto, citando como principais as fissuras, trincas, afundamento plástico e ondulação. “O importante é ter conhecimento de como resolver esses problemas, corrigir as falhas construtivas, dando sobrevida ao pavimento”, salientou.

O Eng. Civil ainda mostrou técnicas de recuperação de patologias em pavimento de concreto, ressaltando que é preciso conhecer as condições do pavimento. Citou como medidas viáveis grampeamento, recuperação de fissuras, restauração de juntas, placa de concreto, entre outras.

“Creio que no futuro as placas pré-moldadas de concreto serão alternativas viáveis para a durabilidade do pavimento de concreto, principalmente, em vias com tráfego mais leve”, afirmou.

Técnicas de restauração de pavimentos em destaque no 1º CPENC

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Eng. Civil Júlio Cesar Vercesi Russi

Restauração de pavimentos foi o tema apresentado pelo Eng. Civil Júlio Cesar Vercesi Russi, no 1º CPENC.  Por meio de exemplos práticos, ele trouxe para o evento, tipos de pavimentos, como surgem as patologias, defeitos funcionais e estruturais e técnicas de restauração.

Disse que para restaurar pavimentos com problemas funcionais as técnicas mais usadas são a lama asfáltica, tratamento superficial simples ou duplo, microrrevestimento asfáltico, concreto asfáltico, mistura para camada porosa de atrito, misturas descontínuas delgadas e reciclagem. “Cabe lembrar que essas técnicas são empregadas quando são verificados problemas funcionais”, afirmou.

Acentuou que quando existe o comprometimento estrutural do pavimento, as alternativas de restauração devem ser soluções que restabelecem uma condição aceitável através da incorporação de novas camadas à estrutura e ou tratamento de camadas existentes. “Os tipos de revestimentos geralmente utilizados como recapeamento são o concreto asfáltico, o SMA (stone matrix asphalt) desenvolvida na Alemanha como camada de rolamento para resistir a deformações permanentes em vias de tráfego pesado) e o pré-misturado à quente “, citou.

A técnica de fresagem é utilizada previamente à execução de camadas de recapeamento quando induz a redução da energia de propagação de trincas existentes no revestimento antigo pela reflexão através das novas camadas. “A possibilidade de reflexão de trincas em restaurações é um fator importante e deve ser considerada no projeto da restauração e adotadas medidas para sua minimização”, frisou.

Lembrou que a técnica de Whitetopping em pavimento de concreto tem muitas vantagens e pode ser aplicada em pavimento com qualquer grau de deterioração. “Necessita de uma mínima ou nenhuma preparação da superfície a ser restaurada. Devido à cor clara do concreto, garante economia com custos de iluminação”, observou. Completou que essa técnica de restauração também aumenta a segurança de trafegabilidade e, consequentemente, dos usuários, suporta tráfegos pesados e repetitivos, impede a reflexão das trincas e reduz a distância de frenagem em até 40%”. Pontuou que o Whitetopping tem sido aplicado em várias estradas brasileiras.

Inspeção técnica de Engenharia é fundamental para a segurança estrutura

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Eng. Civil Ricardo Ferreira

O Eng. Civil Ricardo Ferreira, Coordenador Adjunto da Câmara Nacional das Coordenações de Engenharia Civil – CNCEEC, do CONFEA, falou sobre a inspeção técnica de Engenharia como mecanismo de garantia da segurança estrutural. Em sua apresentação, ele enfatizou a proposta de dar mais sustentabilidade ao patrimônio nacional de edificações e infraestrutura nacional, tratando de colapsos, acidentes e incidentes nas obras como estradas, pontes, viadutos e barragens. Falou também sobre a matriz energética brasileira que é muito distribuída, correspondendo a 216 usinas e 18,6 mil empreendimentos em operações.

O setor de barragens não conta com muitas normas técnicas da ABNT específicas. Dentro deste contexto, Ricardo afirmou que a partir da Política Estadual de Segurança e Eficiência de Barragens de Goiás, com competências, principalmente, direcionadas aos profissionais de Engenharia, foi criada uma lei federal que exige do empreendedor a anotação de responsabilidade técnica por profissional habilitado dos estudos, planos, projetos, construção, inspiração e demais relatórios.

Em relação a pontes e viadutos, Ricardo exemplificou com algumas obras, principalmente em Goiás, e ressaltou a importância das vistorias periódicas para manutenção, monitoramento e verificação de defeitos nas obras para evitar e minimizar riscos e até interdição.

Ricardo Ferreira salientou o processo de digitalização vinculado ao BIM também se aplica a estruturas antigas. Exemplificou com as obras de barragens, citando que as mais antigas são as que dão menos problemas. “Qualquer solução que não cabe em um celular já está obsoleta. Precisamos modernizar o processo”, assegurou.

Acentuou que existem recursos tecnológicos cada vez mais acessíveis para fazer um levantamento e monitoramento das barragens, citando o uso de drones para inspeção topográfica, software para inspeção em estruturas, com aplicação de algoritmo de inteligência artificial e scanner a laser. “São equipamentos que elevam a eficiência estrutural de todo o processo de construção, funcionamento e manutenção de uma barragem”.

Ainda, destacou que a Engenharia brasileira tem muito competência para a construção de barragens, lembrando a Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), e da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho (RO).

Finalizando, Ricardo Ferreira destacou cinco passos fundamentais de operação e manutenção de obras: ações sistematizadas, inspeções regulares, indicadores de comportamento e segurança estrutural, análise precisa (competência, habilidade, vivência) e tomada de decisão no tempo certo (responsabilidade e atitude).

Avaliação imobiliária em Engenharia marca palestra da Presidente da ABAP

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Eng. Civil Karine Moreira

Presidente da Associação Brasileira de Avaliação e Perícia – ABAP, a Eng. Civil Karine Moreira, iniciou sua palestra, destacando que para realizar uma avaliação de imóvel é preciso estudar a área, o tipo de investimento e, principalmente, as condições de habitabilidade e segurança. “Da avaliação se faz o Laudo de Avaliação de Imóvel, documento técnico que atesta a avaliação contendo o parecer emitido pelo profissional habilitado”, pontuou. Afirmou que o relatório deve conter fundamentação técnica e científica, elaborado por profissional da engenharia de avaliações, em conformidade com a ABNT NBR 14653.

A Eng. Civil destacou os principais métodos para a elaboração de um laudo de avalição imobiliária: como o de Renda, Involutivo, Evolutivo e o Comparativo de Mercado. Observou que em um mercado recessivo é importante ter cuidado ao utilizar o Método Evolutivo, porque  área construída é atribuída pelo valor do CUB/mês e o CUB sofre reajustes de acordo com os Índices de Construção Civil, o que vai na contramão dos imóveis ofertados no mercado que atualmente detém queda expressiva.

“É necessário que a pesquisa tenha consistência na semelhança de variáveis que serão trabalhadas na forma de fatores ou por inferência estatística. As variáveis mais utilizadas são: metragem construída de área útil, vagas de garagem, padrão de acabamento, localização, conservação, dentre outras variáveis”, acentuou. “Cabe lembrar que a avaliação imobiliária não é negociável”. Informou que análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica são atribuições reservadas aos profissionais vinculados ao Sistema Confea/Crea.

O mercado de avaliação imobiliária vem crescendo no Brasil, principalmente, quando a área financeira passou a ser obrigada a fazer avaliação imobiliária, principalmente pelo aumento dos programas habitacionais. Os pontos mais importantes nas vistorias de imóveis para financiamentos bancários são estrutura da pavimentação (sargetas, meio fio, boca de lobo e inclinação) e estrutura de iluminação pública. As vistorias nos imóveis detectam fissuras, trincas, infiltrações, vergas, contravergas e cintas. Também entram como fatores que devem ser vistoriados: telhados (rufos e amarração), fossas sépticas, calçada de proteção no perímetro da edificação (casa) dentro do lote e impermeabilização nas fundações.

O avaliador imobiliário deve focar sua atenção nos aspectos construtivos internos (forro ou laje em todos os cômodos, revestimento de paredes internas e externas, cota de soleira das portas externas em nível que impeça a entrada de água portas e janelas (0,75 espaçamento) em todos os quartos, iluminação e ventilação em todos os ambientes e ventilação forçada em banheiros. Os bancos exigem dos imóveis que serão financiados: rede elétrica compatíveis, abastecimento de água potável, barra impermeável no box do banheiro e nas áreas molhadas.

Em relação à responsabilidade ambiental do imóvel, a avaliação deve constatar que o imóvel tenha arejamento em todas as torneiras de banheiros e lavabos, que proporciona 50% de economia de água, e bacia sanitária com dispositivo de duplo fluxo. “Todos esses fatores são importantes para que o imóvel seja passível de financiamento”, frisou.

O 1° Congresso Paranaense de Engenheiros Civis (CPENC) está sendo realizado na sede do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), em Curitiba, pela Associação Brasileira de Engenheiros Civis (ABENC) em parceria com a ABENC-PR.

Fotos: Renato Meirelles
Conteúdo: Básica Comunicações

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