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Acesso em 10/08/2024 às 16h20.

As engenharias e a indústria no pós-pandemia

Por Jeferson Antonio Ubiali, gerente da Regional Apucarana do Crea-PR.

23 de fevereiro de 2023, às 13h47 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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As engenharias, assim como todos os setores da atividade econômica, tiveram suas dinâmicas modificadas devido à nova realidade imposta pela pandemia do Coronavírus. Enquanto alguns setores não foram afetados intensamente, como é o caso da construção civil que nunca parou, outros sofreram muito causando várias baixas nos postos de trabalho. Contudo, com o arrefecimento da pandemia e o cenário nacional se mostrando mais favorável, os setores afetados inicialmente se mostram voltando à normalidade. Os segmentos têxtis e moveleiros são exemplos dessa recuperação.

Em Apucarana, polo importante de indústrias têxteis, depois de um período em que o consumidor ficou mais recluso devido aos períodos de isolamento e quarentena, as empresas se adaptaram e estão em busca da retomada do crescimento.

No caso de Arapongas, um dos maiores polos moveleiros do Brasil, por fornecer recursos para mudanças nas casas das pessoas, as indústrias não pararam e notaram progresso, já que o olhar do morador passou a ficar mais atento com as necessidades de conforto e infraestrutura de seus lares.

De acordo com dados do caderno estatístico de fevereiro de 2023, do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Apucarana conta com 628 empresas do setor têxtil, do vestuário e artefatos de tecidos com 7.647 pessoas empregadas. Em Arapongas, são 255 indústrias de madeira e do mobiliário com 10.340 trabalhadores. Vale destacar que esses empregos se referem a atividades direta e final das empresas, mas quando extrapolamos para uma análise mais ampla, estudos apontam que para cada vaga formal na indústria, mais 1,5 vagas são geradas pelos serviços indiretos desses setores.

Apesar de, inicialmente, pensarmos que são atividades desconexas com a engenharia, esses dois segmentos são responsáveis por abarcar boa parte da mão de obra técnica especializada, pois profissionais da área também são responsáveis por processos industriais, de segurança no trabalho, de pesquisa e de evolução tecnológica, quer seja em novas fibras e materiais, quer seja em processos fabris propriamente ditos. A presença desses profissionais habilitados traz mais segurança de que cada etapa da produção será mais bem sucedida e sustentável.

Essa franca recuperação que temos observado até o final do ano passado, denota que os impactos negativos gerados pela pandemia do ponto de vista econômico já estão em vias de serem dissipados. A expectativa é de uma retomada consistente com novos investimentos e, consequentemente, novas oportunidades para os engenheiros e a sociedade em geral.

Engenheiro Civil Jeferson Antonio Ubiali
Gerente da Regional Apucarana do Crea-PR.


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