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Acesso em 10/08/2024 às 16h26.

Comitiva do Crea-PR visita instalações da ExpoLondrina 2023

Entidades de Classe, inspetores, conselheiros, diretores e outros profissionais das áreas de Agronomia, Engenharia e Geociências participaram da ação

13 de abril de 2023, às 9h28 - Tempo de leitura aproximado: 6 minutos

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), Ricardo Rocha de Oliveira, realizou uma visita técnica à 61ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina nesta quarta-feira (12). A ação contou com a presença do presidente do Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (CEAL), Eng. Eletric. Brazil Alvim Versoza, do diretor executivo da Associação Norte Paranaense de Revendedores Agroquímicos (ANPARA), Irineu Zambaldi, e de outros profissionais convidados que integraram a comitiva do Crea-PR.

Oliveira foi recepcionado pelo diretor administrativo e financeiro da Sociedade Rural do Paraná (SRP), Luiz Roberto Ferrari. Durante a conversa, ele parabenizou a organização do evento e ressaltou a importância da fiscalização do Crea-PR no espaço. “É uma diretriz nossa. Temos buscado fazer uma fiscalização preventiva, orientativa e educativa. Sabemos que só a punitiva não resolve, portanto, nós queremos ser parceiros dos profissionais”, afirmou o presidente.

A comitiva do Crea-PR percorreu o Parque de Exposições Ney Braga e visitou os estandes da Cocamar Cooperativa Industrial e da Cooperativa Integrada. Oliveira conheceu mais sobre o trabalho das empresas e aproveitou a oportunidade para enfatizar a importância de parcerias com o Conselho.

Na sequência, o grupo adentrou ao Pavilhão Smart Agro, espaço de divulgação de tecnologias e inovações para o agronegócio e ao estande da Assembleia Legislativa do Paraná, conhecida como Assembleia Itinerante. No local, a comitiva dialogou com os deputados estaduais Marcia Cecilia Huçulak (PSD) e Tercílio Turini (PSD). O presidente do Crea-PR também concedeu entrevista à TV Assembleia e falou sobre a visita técnica à Expo Londrina e a importância da presença do Crea-PR nestes eventos.

A Smart Farm Via Rural, mais conhecida como Fazendinha, não poderia ficar de fora do roteiro. O diretor executivo da Anpara, Irineu Zambaldi, concedeu uma breve palestra sobre as embalagens de agrotóxicos e apresentou um cartaz que facilitará o dia a dia de técnicos e engenheiros agrônomos no manejo das mesmas. Elas podem ser laváveis ou não-laváveis e recicladas após o uso. A preparação e devolução das embalagens de agrotóxicos é obrigatória pela lei 9.974/2000. Atualmente, quase 98% das embalagens utilizadas nas lavouras do Paraná são devolvidas pelos agricultores. “O Brasil é case no mundo a respeito disso. Vários países vêm para cá para conhecer este trabalho. Já atendi israelenses, americanos, franceses, italianos”, revelou Zambaldi.

Por fim, o presidente prestigiou os agricultores familiares e conheceu o trabalho que o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) desenvolve com o café. Observou as mudas, degustou a bebida e se recordou da infância, durante visita ao museu dedicado ao grão. “Isso aqui era o Paraná, que saudade de um terreirão de café”, disse.


Encontro na ExpoLondrina analisa desafios da cafeicultura paranaense

Já tradicional na programação da ExpoLondrina, a 29ª edição do Encontro Estadual de Cafeicultores reuniu cerca de 450 participantes na manhã desta quarta-feira (12). Este ano, a programação do encontro contou com a participação de produtores em uma mesa redonda para discutir os desafios técnicos envolvidos na produção paranaense da bebida.

“Quero dizer com muita franqueza: o café dá dinheiro, mas a lavoura precisa ser bem cuidada e receber os tratos necessários para que possa devolver sustentabilidade”, afirmou Hedren Aparecido Liuti, que, com o filho Emanuel, apresentou no painel todos os procedimentos técnicos que adota na condução da propriedade.

A família Liuti conduz 16 hectares de café e 6 hectares de goiaba em Carlópolis, ambas as atividades com alto desempenho técnico.

Também apresentaram relatos sobre sua metodologia de produção a família Lopes, — 150 hectares de cafeeiros em Mandaguari —, e o produtor Antonio Aparecido Rosolem, também de Carlópolis, que conduz 228 hectares.

“O café tem essa ousadia de se reinventar. Nosso desafio agora é calibrar nossa ação daqui para a frente, para crescer um pouco em área, pelo menos mais uns 40 mil hectares no Estado”, afirmou o secretário da agricultura e do abastecimento, Norberto Anacleto Ortigara.

São ocupados com cafeeiros atualmente no Paraná 30 mil hectares, com produção estimada para este ano de 700 mil sacas beneficiadas. A cultura está presente em 187 municípios — sendo a principal atividade econômica em mais de 50 deles. Cerca de 80% das propriedades cafeeiras são de pequena agricultura familiar.

“O café rende por área pelo menos cinco vezes mais que a soja e é uma excelente opção para diversificação da pequena propriedade, juntamente com a fruticultura e a olericultura”, afirmou o engenheiro-agrônomo Otávio Oliveira da Luz, do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater).

Ainda na programação do encontro, uma palestra técnica do engenheiro-agrônomo Eduardo Bianchi Junqueira Santos discutiu o uso de bioinsumos na cafeicultura.

Qualidade – Seguiu-se o encerramento da edição 2022 do Concurso Café Qualidade Paraná, com a entrega aos patrocinadores dos lotes vencedores do certame.

De acordo com o economista Paulo Sérgio Franzini, ligado à Câmara Setorial do Café, entidade que organiza anualmente o prêmio, o certame não serve apenas para divulgar a qualidade da bebida paranaense. “O concurso define padrões de produção e preparo do grão e é um espaço para aproximar produtores e compradores”, analisa.
A cafeicultora de Pinhalão, Sirlene Soares dos Santos Souza, venceu o concurso na categoria natural. Já a produtora Eloir Inocencia Nogueira de Souza, de Tomazina, obteve o primeiro lugar com um lote de cereja descascado.

Eloir de Souza conduz 9 hectares de cafeeiros e integra um dos 12 grupos do projeto Mulheres do Café já existentes no Paraná, liderados pelo IDR-Paraná. “Os concursos dão uma visibilidade que a gente não tinha, mas também retorno, valor agregado”, afirmou.

“Para produzir café de qualidade é preciso cuidado, atenção aos detalhes e paixão. Colher no tempo certo e selecionar cuidadosamente os melhores grãos faz a diferença entre um café comum e um café excepcional”, ensina Sirlene Souza.

A edição 2022 do Concurso Café Qualidade Paraná recebeu o patrocínio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Bratac, Ceasa-PR, Clube de Engenharia e Arquitetura de Londrina (Ceal), Crea-PR, Federação de Agricultura do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep), Grupo Dois Irmãos, Integrada Cooperativa Agroindustrial, Prefeitura de Apucarana, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) e Sistema Ocepar.

O evento é uma promoção da Câmara Setorial do Café, IDR-Paraná, Secretaria da Agricultura e Abastecimento (Seab) e Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina, com apoio da Sociedade Rural do Paraná (SRP).

Presença – Participaram da solenidade o secretário de ciência, tecnologia e ensino superior, Aldo Nelson Bona; Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do IDR-Paraná; Marta Regina Gimenez Favaro, reitora da UEL (Universidade Estadual de Londrina); Marcelo El-Kadri, diretor-presidente da Sociedade Rural do Paraná; Walter Ferreira Lima, gerente da Câmara Setorial do Café do Paraná; Renata Amano, diretora da Bratac; João Carlos Kuritza, gerente de novos negócios do BRDE; Brazil Alvim Versoza, presidente do Ceal; Ricardo Rocha de Oliveira, presidente do Crea-PR; Marcos Brambila, presidente da Fetaep; Emilson de Souza, da Indústria 2 Irmãos; Gerson Canuto, secretário de agricultura de Apucarana; Lucas Ferreira, consultor de inovação do Sebrae; Gilberto Paulo Rauber, assessor de negócios do Sicredi; João Francisco Sanches Filho, diretor-presidente do Sistema Ocepar; o diretor-presidente da Ceasa (Centrais de Abastecimento do Paraná), Eder Eduardo Bublitz; Antonio Carlos Barreto, chefe do regional da Seab em Londrina; Diniz Dias Doliveira e Cristovon Videira Ripol, respectivamente diretor de extensão rural e gerente regional do IDR-Paraná, além de produtores, pesquisadores, técnicos e lideranças do setor.

Fonte: Agência Estado

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Comentários

  1. Claudio Luiz Guimarães Marques says:

    Na reportagem o CREA-PR, que tem o papel de cumprir e fiscalizar a aplicação da legislação afeta aos profissionais, deveria sempre usar o termo “agrotóxicos” (que é o termo legalmente instituído) e não defensivos agrícolas para denominar os venenos utilizados na produção agropecuária.

    • Crea-PR says:

      Sr. Claudio, boa tarde! Agradecemos pelo apontamento, já verificamos a legislação pertinente e alteramos esse termo na matéria.

  2. TIAGO BOCHENSKI says:

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